MONEY TALKS analisa o projeto de lei 1904/24, que pretende equiparar a pena de aborto a de homicídio, impedindo o fim de gestações após 22 semanas em qualquer situação – incluindo casos de estupro de menores. A pena seria de 6 a 20 anos para mulher a menina – punição maior do que a prevista para quem comete crime de estupro de vulnerável (de 8 a 15 anos). A legislação brasileira não prevê um limite máximo para a interrupção de forma legal. O tema é uma obsessão da bancada evangélica e foi desengavetado pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), que pretende pressionar o governo para obter apoio à sua sucessão na Casa, enquanto angaria apoio ultraconservador. O caso criou protestos e críticas de entidades médicas e de direitos humanos. Se aprovado (deve ser devolvido pelo Senado), o PL obrigaria uma análise constitucional do Supremo Tribunal Federal (STF).
Também tratamos dos empurrões e trocas de insultos entre os deputados federais mineiros André Janones (Avante) e Nikolas Ferreira (PL) nos corredores do Congresso. Eles repetiram a briga de bastidores durante um dos debates de presidenciáveis nas últimas eleições. Neste caso, Arthur Lira age em favor da civilidade, declarando que não mais mobilizará a Polícia Legislativa para o “deixa disso”. Eles que se espanquem ou se entendam.
Já em São Paulo, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) anunciou sua quinta pré-candidatura por um partido diferente desde 2016. Ele desistiu das anteriores. De acordo com a legislação, ele só poderá continuar à frente do Brasil Urgente, na TV Bandeirantes, até 29 de junho. A novidade será se ele seguir em frente na política. Participaram o publisher de MR, Aluizio Falcão Filho, o editor-chefe André Vargas e o edito Rodrigo Dias.
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