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Instagram é a rede mais influente entre parlamentares

Plataforma é citada por 82% dos parlamentares como principal ferramenta para acompanhar o noticiário político e repercussões

Pela primeira vez na história, o Congresso Nacional brasileiro utiliza a internet como sua principal fonte de informação. Segundo a pesquisa “Mídia & Política” deste ano, conduzida pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI) da FSB Holding, que entrevistou 187 deputados e 23 senadores entre 17 de outubro e 22 de novembro de 2023, a plataforma digital se destaca como a segunda mais utilizada pelos legisladores.

A pesquisa revela que 82% dos parlamentares consideram as redes sociais como sua principal ferramenta para acompanhar o noticiário político e suas repercussões. Entre as plataformas mais mencionadas, o Instagram lidera com 82% das citações, seguido de perto pelo WhatsApp, com 77%. O antigo Twitter também é relevante, utilizado por 56% dos parlamentares para se informar sobre política.

O estudo, que monitora desde 2008 as mudanças nos hábitos informativos de deputados federais e senadores, destaca uma significativa ascensão das redes sociais, que passaram de apenas 1% das menções como fonte de informação principal para 50% em uma década.

Preferências e comportamentos dos parlamentares

O levantamento também revela que 47% dos representantes acessam conteúdo jornalístico diretamente em seus perfis de redes sociais, enquanto 42% preferem recebê-los por meio de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram. No Senado, essa tendência é mais acentuada, com 64% dos senadores optando por grupos de mensagens, em comparação a 40% dos deputados que fazem o mesmo. Por outro lado, 48% dos deputados preferem o acesso direto em redes sociais, em comparação a 36% dos senadores.

Confiança e percepção de notícias

A pesquisa também abordou a percepção dos parlamentares quanto à veracidade das informações veiculadas nas redes sociais. No Congresso Nacional, 44% dos entrevistados acreditam que circulam notícias falsas na mesma proporção que verdadeiras, enquanto 30% identificam mais notícias falsas e 24% veem mais conteúdos verdadeiros. Entre os senadores, 89% percebem uma circulação igualitária de notícias falsas e verdadeiras, enquanto 5% consideram que há mais notícias falsas. Já entre os deputados, 38% acreditam na igualdade de circulação, 33% veem mais notícias falsas e 28% consideram mais conteúdos verdadeiros.

Comparado ao levantamento de 2019, houve uma melhoria perceptível na percepção dos parlamentares sobre o tipo de conteúdo veiculado nas plataformas digitais, indicando uma maior atenção e discernimento quanto às informações recebidas.

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