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Síndrome de Burnon; multivitamínicos inúteis; demência sonolenta

Boletim de MR sobre medicina, inovação, saúde mental, negócios e políticas públicas

Já ouviu falar de burnon?

Após a classificação do burnout como uma doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022, surgiu um termo relacionado, mas distinto em sua aplicação: o burnon. O termo, criado por pesquisadores alemães, (Timo Schiele e Bert te Wildt), descreve um estado no qual os indivíduos enfrentam altos níveis de estresse, afetando suas rotinas e bem-estar, mesmo mantendo uma certa eficácia no trabalho. Na percepção dos pesquisadores, o burnout, em algum momento existirá a percepção da fadiga e das consequências negativas do estresse, enquanto no burnon, geralmente há negação dos problemas e uma visão idealizada e romantizada do trabalho.

Wegovy chega às farmácias brasileiras

O Wegovy (semaglutida), “irmão” do Ozempic, chega às prateleiras das farmácias brasileiras no final de agosto deste ano (sem data específico). O Brasil será o primeiro país da América Latina a disponibilizar o medicamento para o tratamento de obesidade. Ele já está disponível em outros 10 países O preço do Wegovy foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O chamado preço máximo ao consumidor varia de R$ 1.034,35 a R$ 2.634,03, a depender da versão do produto.

Remédios para dormir aumentam risco de demência

Pesquisa da Universidade da Califórnia, de São Francisco (EUA), mostrou que 3 medicamentos para dormir aumentam o risco de demência; zolpidem, popular remédio para insônia, está na lista. De acordo com o trabalho, intitulado “Saúde, Envelhecimento e Composição Corporal”, e que foi publicado na revista científica Journal of Alzheimer’s Disease, o uso recorrente de remédios como zolpidem, clonazepam, diazepam e antidepressivos, pode aumentar as chances da doença em até 79%. O estudo avaliou três mil idosos sem demência por nove anos – 42% negros, 58% brancos. Ao longo do estudo, 20% dos pacientes desenvolveram demência. Segundo a pesquisa, participantes brancos que usavam frequentemente ou quase sempre remédios para dormir, tinham 79% mais chance de ter demência em comparação com aqueles que não tomavam a medicação. Para o neurologista Yue Leng, principal autor do estudo, é importante ter mais cuidado com a intervenção farmacêutica em casos de insônia. Ele recomenda a terapia cognitivo-comportamental como primeira alternativa, e o uso da melatonina caso a terapia não funcione.

Uso de multivitamínicos se mostra inútil

Tomar um multivitamínico diário não ajuda as pessoas a viver mais e pode, em alguns casos, aumentar o risco de morte prematura. Pesquisadores dos Estados Unidos analisaram registos de saúde de quase 400 mil adultos sem doenças graves de longa duração para ver se as multivitaminas diárias reduziram o risco de morte nas duas décadas seguintes. Em vez de viverem mais, as pessoas que consumiam multivitaminas diariamente tinham uma probabilidade maior de morrer do que os não consumidores durante o período do estudo, o que levou os técnicos do governo americano a pontuar que “o uso de multivitaminas para melhorar a longevidade não é suportado”.

O que MR publicou

Metade das malformações vasculares é diagnosticada de forma errada

A maioria dos casos de malformação vascular é diagnosticada erroneamente como hemangiomas, que são tumores vasculares da infância. O diagnóstico errado causa atrasos no tratamento adequado e, às vezes, exposição dos pacientes a medicações e cirurgias desnecessárias. Por isso, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular-Regional São Paulo (Sbacv-SP) alerta sobre a dificuldade, o desafio e a necessidade de uma avaliação correta desses casos, que fazem parte de um grande grupo de doenças subdivido em tumores e malformações vasculares. Estima-se que as malformações vasculares acometam 1% da população e os hemangiomas, de 4% a 5% dos recém-nascidos.

UFRJ desenvolve teste rápido para água contaminada

Pesquisadores brasileiros desenvolveram sensor de fibra óptica nano-biotecnológico, capaz de detectar contaminação por coliformes fecais na água em apenas 20 minutos. Liderado pelo professor Marcelo Werneck, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ), e financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), o estudo, publicado na revista Polymers, destaca-se pela rapidez, sensibilidade, baixo custo e facilidade de fabricação. Enquanto os métodos tradicionais podem levar até dois dias para fornecer resultados, essa nova tecnologia oferece uma solução rápida e eficaz para o monitoramento da qualidade da água em um momento crítico de escassez global de fontes de água limpa.

Medicamentos foram excluídos da taxa sobre compras internacionais até US$ 50

A cobrança de 20% de Imposto de Importação sobre compras de até US$ 50 pela internet não incidirá sobre medicamentos comprados por pessoas físicas, anunciou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo ele, uma medida provisória (MP) para esclarecer a isenção será editada nesta sexta-feira (28). De acordo com o ministro, a MP também estabelecerá o início da cobrança da taxa de 20% em 1º de agosto. Ele disse que esse prazo dará tempo para que a Receita Federal faça as regulamentações necessárias e adapte os sistemas para a cobrança.

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