Depois das excelentes safras de 2018 e 2020, vinícola coloca no mercado os rótulos de 2022 em uma exclusiva caixa de madeira
Por Celso Masson
Antes que me acusem de legislar em causa própria, faço uma confissão. Sou embaixador do vinho Testardi desde que este passou a fazer parte dos Sete Lendários da Miolo, na safra 2018. Portanto, o que segue pode ser lido de duas formas: como narrativa de uma parte interessada ou como um conteúdo autoral de quem conhece o assunto aqui tratado. Ficarei feliz caso o atento leitor e a prezada leitora se convençam de que escrevo na segunda condição. Pois não faria sentido ser embaixador de uma marca que não tivesse me conquistado.
Para encerrar esse prólogo, devo nominar meus colegas embaixadores: a sommelière e apresentadora de TV Cecília Aldaz, o pesquisador e responsável pela adega do Grupo Pão de Açúcar Carlos Cabral, o diretor de alimentos e bebidas do Grupo Fasano Danio Braga, o autor de livros especializados e crítico de vinhos Marcelo Copello, o médico e influenciador Leandro Baena e o enólogo Adriano Miolo (imagem abaixo), diretor superintendente da vinícola que leva seu sobrenome. Responsável pela criação dos Sete Lendários, Adriano foi conduzido à condição de embaixador devido a uma fatalidade recente. Seu nome substitui o do estimado jornalista Ricardo Castilho, referência na enogastronomia e criador da revista Prazeres da Mesa, que nos deixou precocemente, aos 59 anos, em junho. Uma perda inestimável para os amigos do vinho brasileiro.
Feitas as apresentações, vamos à história. A ideia de criar uma coleção de vinhos inigualáveis como The Seven Legendaries of Miolo surgiu em 2018, quando Adriano Miolo se encantou com qualidade da safra. Ele decidiu consagrar a espetacular vindima com uma coleção que reunisse o melhor das quatro regiões em que a Miolo atua. São três no Rio Grande do Sul e uma na Bahia. Em solo gaúcho: Vale dos Vinhedos, Campanha Central e Campanha Meridional. No semiárido nordestino: Vale do São Francisco. Com exemplares provenientes de cada terroir, foram eleitos os lendários. Cada um com suas características peculiares. A saber:
Miolo Merlot Terroir, ícone que nasce de quatro vinhedos instalados nos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul. Todos integram a região geograficamente demarcada do Vale dos Vinhedos, primeira Denominação de Origem do Brasil e que também é o berço do Miolo Lote 43, um símbolo nacional lançado em 1999. Até 2020, foi comercializado em apenas nove safras excepcionais. A décima edição, de 2022, chega ao mercado como mais um lendário.
De Candiota (RS), na Campanha Meridional, vem o Miolo Quinta do Seival Castas Portuguesas, que combina as uvas touriga nacional e tinta roriz. A mesma região produz o Miolo Sesmarias, vinho conceitual da Vinícola Seival com seis castas: cabernet sauvignon, merlot, petit verdot, tannat, tempranillo e touriga nacional. Também ali nasce o Miolo Sebrumo, um cabernet sauvignon elegante e potente.
Da Campanha Central, em Santana do Livramento (RS), a Miolo aproveitou o vinhedo de uvas viníferas mais antigo do Brasil, plantado pela Almadén há 46 anos, e hoje produz ali o Vinhas Velhas Tannat, que nada deixa a dever aos melhores vizinhos uruguaios. Por fim, vem da Bahia o Miolo Testardi Syrah, produzido na Vinícola Terranova, no Vale do São Francisco. Uma prova que se pode elaborar um vinho tinto de alta qualidade no Nordeste brasileiro.
A pré-venda do kit Lendários Safra 2022 já está liberada com exclusividade no e-commerce www.loja.miolo.com.br.