O Ibovespa registrou uma forte queda de 1,39% nesta quinta-feira(18), fechando aos 127.652 pontos, e o dólar comercial subiu 1,89%, alcançando R$ 5,58. A principal razão para esse desempenho negativo foi a preocupação fiscal no Brasil, destacada pelo relatório da Instituição Fiscal Independente (IFI) que indicou um déficit primário de 1,6% do PIB nos 12 meses encerrados em junho de 2024. Com o mercado cético em relação aos cortes de gastos prometidos pelo governo, a pressão aumentou sobre o compromisso fiscal, afetando negativamente o índice.
Além das questões fiscais, o Ibovespa foi impactado pela queda das ações de commodities e um ambiente externo desfavorável, com os principais índices de Wall Street também em baixa. Entre os destaques negativos, as ações de frigoríficos como BRF e Marfrig caíram significativamente após a confirmação de um foco da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul. No setor financeiro, empresas como B3 e bancos importantes também registraram perdas.
As maiores altas foram da Tekno SA (+10%) e Alphaville Urbanismo (+7,46%). As baixas, João Fortes (-13,04%) e MRS Logística (-11,43%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: Hapvida (-2,96%), B3 (-2,79%), Americanas (+2,47%), Cogna (-4,97%) e Ambev (-1,27%), O volume negociado foi de R$ 20,86 bilhões.