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Índice de Confiança da Construção começa 2º semestre em alta

ICST sobre 0,9 ponto e inicia período com recuperação em relação aos negócios e demandas

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV Ibre subiu 0,9 ponto em julho, para 97,3 pontos, maior nível desde fevereiro deste ano (97,6 pontos). Na média móvel trimestral, o índice avançou 0,7 ponto, divulgou nesta sexta-feira (26) a Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia (FGV Ibre),

“A interrupção da queda da taxa Selic não afetou a confiança setorial e o segundo semestre inicia com a recuperação das expectativas empresariais em relação aos negócios e à demanda nos três segmentos setoriais – Edificações, Infraestrutura e Serviços Especializados. Vale notar que embora a avaliação referente à situação corrente tenha ficado estacionada em um patamar de pessimismo moderado, o indicador de evolução recente segue registrando o melhor resultado desde novembro de 2022. Assim, a sondagem sinaliza que o setor se mantém aquecido e as empresas estão confiantes na continuidade do ciclo de crescimento pelos próximos meses,” observou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre.

A alta do  ICST em julho foi influenciada exclusivamente pela melhora das perspectivas nos próximos meses, enquanto a avaliação sobre o momento corrente ficou estável. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) manteve estável, ficando em 95,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 1,8 ponto e atingiu 99,3 pontos.

Os componentes do ISA-CST variaram em direções contrárias: o indicador de situação atual dos negócio avançou 1,0 ponto, para 95,2 pontos, enquanto o indicador de volume de carteira de contrato recuou 1,1 ponto e foi para 95,7 pontos. No âmbito dos componentes do IE-CST, os dois indicadores subiram, sendo que o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses cresceu 3,1 pontos, para 97,8 pontos, e, em menor proporção, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses aumentou 0,5 ponto, para 100,8 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção cedeu 0,6 ponto percentual, para 79,5%. O Nucis de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos retraíram 0,7 e 0,3 ponto, para 80,8% e 74,1%.

(FGV)

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