Imagine-se ocupando a liderança incontestável no ranking de sua atividade profissional. E, em uma determinada disputa, perde o primeiro lugar. Você saudaria aquela pessoa que o (a) venceu com uma reverência? Foi o que fez a ginasta Simone Biles diante da vitória da brasileira Rebeca Andrade na prova olímpica de solo. Voltando à pergunta: faria a reverência ou não? Vamos lá: seja honesto (a).
A vaidade é uma das características mais cultivadas no mundo de hoje. Por isso, reconhecer a superioridade de um adversário – mesmo que circunstancial – é algo que pouquíssimas pessoas teriam coragem de fazer. O que vemos no cotidiano é uma competição bruta e feroz, na qual não há espaço para levar o fair play até seus extremos.
É bem verdade que a atitude de Biles ocorreu dentro de um cenário muito específico, os jogos olímpicos. E, em termos de Olimpíadas, sempre lembramos da máxima proferida por Pierre de Frédy, mais conhecido por seu título de nobreza, Barão de Coubertin: “O importante é competir”.
Ao reverenciar Rebeca no pódio, Biles levou o espírito dessa frase ao máximo – e ela mesmo deu um grande exemplo quando, quatro anos atrás, resolver abandonar os jogos de Tóquio por não estar bem do ponto de vista psicológico. Nesta ocasião, abriu uma discussão sobre os limites que autoridades do esporte e treinadores devem respeitar no processo que leva jovens a competições de alto perfil. Biles não segurou a peteca e resolveu desistir. Isso mexeu com o modus operandi das equipes olímpicas e melhorou o ambiente para os atletas.
É bem verdade que ideia de fazer a reverência partiu da terceira colocada, a americana Jordan Chiles. Mas Simone Biles poderia ter ignorado a sugestão e manter-se neutra diante do triunfo da brasileira.
O gesto da americana nos faz pensar.
Será que ela levaria a derrota na esportiva se não fosse a líder incontestável desse esporte, a melhor de todos os tempos? Teria feito a mesma coisa no início de sua carreira? Talvez não.
Mas temos em outras categorias esportivas atletas que se mantêm no espírito competitivo o tempo todo. São pessoas movidas pela disputa e que levam a competição até para o plano pessoal. Nestes casos, não basta competir – é preciso também odiar o adversário.
No meio corporativo, a vaidade costuma ser um dos grandes problemas entre altos executivos e empresários. É o que provoca divisões internas e decisões erradas. O gesto de Simone Biles mostra que existe a possibilidade de se admirar seus concorrentes – e fazer da disputa algo saudável, que estimule a todos os competidores buscar o seu melhor, sem se apegar à mesquinhez. Biles deu um exemplo a todos e mostrou que a vaidade nos transforma em pessoas piores.
Respostas de 6
Gesto louvável! O que, com certeza, agradou o coração de Deus.
Certeza, a biles demostrou um amadurecimento muito grande nessa olimpíada, fez com q ela estivesse leve em suas disputas, dançando até o som de Rebeca, parecia está se divertindo,ao ponto de estar sempre do lado de Rebeca conversando rindo abraçando nossa Rebeca ao ponto de reverência -la mesmo perdendo a medalha de ouro, mas foi lindo ver as duas competindo no mais alto nível, a olimpíada foi delas , simplesmente duas divas da ginástica mundial,,,,
A verdade é que Biles deu uma demonstração de superioridade com muita humildade,parabens Biles vc vai estar sempre em nossas lembranças,vc é e sempre será uma grande referência.Parabens a Rebeca pelo seu desempenho incontestável.
Fica a lição
Cada um da o que tem…
Que essa demonstração de humildade sirva de exemplo a todos. Saiba que tudo que você constrói durante a vida terrena, aqui fica; pois “caixão não tem gavetas”.
Só não devemos reverências ao competidor DESLEAL, sabotador, ruim.
Os colegas de profissão merecem mosso respeito. Não e’ preciso abrir mão de conquistas mas nunca faze-lo com manobras anti éticas. A Lei só existe aonde não existe ETICA espontânea e normal
Nos sempre precisaremos de alguém um dia. E a lealdade e gratidão tornam você um campeão. Vencedor. Em qualquer atividade.