Companhia aérea revisou para baixo a perspectiva de crescimento de oferta, ampliando a projeção de alavancagem
A Azul reportou ao mercado nesta segunda-feira (12) um prejuízo líquido ajustado de R$ 744,4 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 31,3% sobre a perda de um ano antes, com queda no resultado operacional e forte impacto de variação cambial. A companhia aérea cortou projeções de desempenho para 2024, revisando para baixo a perspectiva de crescimento de oferta e ampliando a projeção de alavancagem.
De acordo com o comunicado, a empresa prevê que asua oferta cresça 7% este ano ante expansão de 11% estimada anteriormente. A previsão para o ebitda foi revista de R$ 6,5 bilhões para R$ 6 bilhões. A estimativa para a alavancagem cresceu de cerca de 3 vezes para aproximadamente 4,2 vezes. Segundo a Azul, o impacto negativo de variação cambial no trimestre foi de cerca de R$ 3,1 bilhões ante um desempenho positivo de R$ 1 bilhão no mesmo período de 2023.
A empresa informou que as enchentes no Rio Grande do Sul causaram um impacto de pelo menos R$ 200 milhões ao balanço da companhia. A companhia encerrou o trimestre com uma posição de liquidez de R$ 2,5 bilhões. Incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas, a liquidez total da Azul ao final de junho era de R$ 6,4 bilhões.
“Agora que entramos no período sazonalmente mais forte de primavera e verão no Brasil, com a chegada de mais aeronaves de nova geração em nossa frota, continuamos otimistas em relação ao futuro. As vendas têm melhorado nas últimas quatro semanas, e esperamos que essa tendência se acelere”, afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson.