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IA redesenha a profissão de corretor de imóveis

Com o avanço dos avatares de IA no atendimento ao consumidor, o Dia Nacional do Corretor de Imóveis destaca a necessidade de adaptação da profissão

O Dia Nacional do Corretor de Imóveis, celebrado nesta terça-feira (27), marca um momento de reflexão sobre o futuro da profissão, que está em um ponto crucial entre o avanço tecnológico e a importância do contato humano. Com 62 anos de regulamentação e mais de 630 mil profissionais registrados, segundo o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), a profissão tem mostrado crescimento consistente, impulsionado pelo grande déficit habitacional e pela necessidade de novos espaços. O setor imobiliário movimenta 9,4% do PIB, conforme dados da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança, mas ainda tem muito a crescer em comparação com países desenvolvidos.

No entanto, a profissão enfrenta uma nova realidade com a introdução de avatares de inteligência artificial (IA) no atendimento ao consumidor. Estes avatares, que estão começando a substituir o contato direto com os corretores, geram uma crise de identidade no setor. De acordo com Marcus Ferreira, fundador da startup goiana Acelériun Hub de Inovação, que desenvolveu a Corretora.ai, “Toda tecnologia causa estranheza no início, mas ela deve ser abraçada como uma ferramenta para melhorar o atendimento e a eficiência e a produtividade.”

As Corretoras.ai, já presentes em 16 estados brasileiros, são projetadas para responder perguntas sobre imóveis, fornecer informações sobre bairros, preços e enviar imagens, tudo de forma fluida e similar a uma conversa humana. Elas estão sendo adotadas por imobiliárias e incorporadoras para oferecer atendimento digital rápido e preciso, filtrando e cruzando dados para fornecer ofertas mais assertivas aos consumidores.

Ferreira acredita que a inteligência artificial não deve ser vista como uma ameaça, mas sim como uma aliada poderosa. “A tecnologia libera os corretores de tarefas repetitivas e horários irregulares, permitindo que se concentrem no relacionamento com o cliente e na ‘energia da venda’,” explica. Ele destaca que, embora a IA possa reunir informações de forma eficiente, ela não tem a capacidade de aconselhar e orientar como um humano. Assim, o futuro da corretagem estará em quem souber combinar habilidades humanas com as ferramentas tecnológicas, oferecendo um serviço mais completo e personalizado.

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