A previsão de início da operação comercial é para o primeiro trimestre de 2026
A WEG firmou nesta terça-feira (3) um acordo significativo de R$ 630 milhões com a Kroma Energia para a construção do complexo solar fotovoltaico Arapuá, localizado no Vale do Jaguaribe, município de Jaguaruana, Ceará. Com capacidade instalada de 250 megawatts-pico (MWp), o projeto promete uma produção anual estimada em 537 gigawatts-hora (GWh), com início das operações comerciais previsto para o primeiro trimestre de 2026.
O contrato inclui o fornecimento de módulos fotovoltaicos, trackers, inversores, além da construção de uma subestação de energia e uma conexão bay com a concessionária local. A WEG será responsável por toda a engenharia e montagem eletromecânica do projeto, consolidando sua posição como um dos principais players no mercado de energia renovável.
A previsão de início da operação comercial é para o primeiro trimestre de 2026.
Valorização das ações e projeções de crescimento
A notícia do acordo coincide com uma revisão positiva das projeções financeiras da WEG por grandes instituições financeiras. O JP Morgan, por exemplo, elevou o preço-alvo das ações da empresa de R$ 47 para R$ 64, mantendo a recomendação de “overweight”, o que indica uma forte sugestão de compra. A revisão reflete o otimismo em relação ao crescimento robusto da empresa, com uma expectativa de aumento de 20% nas receitas para este ano e perspectivas favoráveis para os segmentos de transmissão e distribuição de energia na América do Norte.
O analista Marcelo Motta, do JP Morgan, prevê uma expansão superior a 10% no ebitda (Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) da WEG para os anos de 2025 e 2026, além de margens mais amplas. Esse cenário positivo é impulsionado pela valorização do dólar em relação ao real e pela expectativa de crescimento contínuo nos segmentos estratégicos da empresa.
Nesta semana, o Bank of America (BofA) também revisou para cima o preço-alvo das ações da WEG, ajustando-o de R$ 52 para R$ 60 e mantendo a recomendação de compra. O banco destacou o impacto positivo das margens, a valorização cambial e o desempenho sólido da empresa nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia, reforçando a confiança no futuro da companhia no mercado de energias renováveis.
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