Dados do Indicador de Reserva Financeira da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que em junho apenas 18% da população brasileira conseguiu poupar. Em média, o valor guardado foi de R$ 520. A maioria (73%) terminou o mês sem nenhuma reserva. A principal justificativa é a renda muito baixa, que inviabiliza sobras para guardar dinheiro (44%). Entre outros motivos apontados, 17% alegam imprevistos, 15% dizem não possuírem renda no momento — provavelmente por estarem desempregados — e 14% reconhecem que há falta de controle ou disciplina sobre os próprios gastos. A poupança continua liderando as aplicações, citada por 64% dos que poupam habitualmente. Guardar dinheiro em casa é a segunda opção, mencionada por 25% dos brasileiros. Em terceiro lugar, aparece a conta corrente (15%); em quarto, os fundos de investimentos (9%); em quinto, a previdência privada (7%); e por último, os CDBs (7%).