Liderada por Gilberto Tomazoni, a maior produtora de proteínas do mundo firmou parceria nos EUA que deve compensar as emissões equivalentes a 96 milhões de quilômetros percorridos por um carro
MONEY REPORT elegeu como A Tacada da semana o mais recente passo da JBS na transformação de resíduos biológicos em energia renovável. Liderada pelo CEO Gilberto Tomazoni, a companhia concretizou nesta semana uma parceria com a GreenGasUSA para produzir biogás em suas unidades de processamento de carne bovina e de frango nos Estados Unidos.
A maior produtora de proteínas do mundo quer ser uma das líderes da transformação sustentável, com uma abordagem abrangente para reduzir suas próprias emissões de gases de efeito estufa, além de capacitar integrantes de cadeia de valor para que produzem menos poluição. “Essa parceria reflete nosso compromisso contínuo com a produção sustentável de alimentos. Soluções inovadoras que reforçam a economia circular, reduzindo as emissões, são essenciais para enfrentarmos os desafios globais da segurança alimentar e das mudanças climáticas”, destaca o CEO Global da JBS.
A parceria expandirá a capacidade da captura de metano da JBS, potencializando a produção de biogás. Ao instalar os sistemas de captação da GreenGasUSA nos locais de produção, o biogás coletado dos fluxos de águas residuais será purificado para rearpoveitamento. A seguir, o gás será inserido em gasodutos, substituindo combustíveis fósseis. O gás metano reaproveitado compensará as emissões de gases de efeito estufa equivalentes a 96 milhões de quilômetros percorridos por um carro – algo como 11,8 mil toneladas de carvão queimadas em uma ano.
Escolhido um dos Leaders of the Year, Gilberto Tomazoni foi um dos protagonistas da Brazilian Week 2024, em evento promovido por MONEY REPORT e G4 Educação.
No Brasil a JBS instalou sistemas de captura de metano em nove unidades da Friboi. Por meio do tratamento de efluentes, essa iniciativa tem permitido a geração de mais de 100 mil metros cúbicos de biogás por dia, superando as expectativas iniciais. Com um investimento de R$ 54 milhões. Essa estratégia também se estende na Austrália, onde a companhia deu início à operação de um avançado sistema de bioenergia na Beef City, em Toowoomba, Queensland. O primeiro projeto a entrar em operação este ano foi em Scone, New South Wales, cujo sistema de bioenergia reduz cerca de 23 mil toneladas de CO₂ anualmente.