O Ibovespa fechou em baixa de 0,43% nesta quarta-feira (25), aos 131.586 pontos. O dólar subiu 0,23%, cotado a R$ 5,47 no encerramento. Depois de uma breve recuperação na sessão anterior, o índice nacional voltou a cair. Apesar de ações de peso como Petrobras e Vale subirem, as pressões de venda dos ativos foi mais forte e cravou elevou o prejuízo acumulado na metade da semana. No cenário doméstico, os investidores repercutiram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). A prévia da inflação oficial registrou uma alta de 0,13% em setembro, contra 0,19% em agosto, bem abaixo das expectativas do mercado. Além disso, o Brasil registrou um déficit em transações correntes maior do que o esperado e investimentos diretos abaixo da previsão em agosto, segundo dados do Banco Central. O déficit em transações correntes atingiu US$ 6,589 bilhões no mês, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 1,75% do Produto Interno Bruto. Em agosto do ano passado as transações correntes haviam ficado negativas em US$ 969 milhões. Lá fora, os investidores seguiram em compasso de espera por novos dados de inflação nos Estados Unidos. O mercado espera a divulgação do Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) de agosto — indicador preferido do Fed para referência de inflação.
As maiores altas foram da Atom (14,59%) e Ambipar (10,99%). As baixas, PDG (-37,50%) e Nordon (-16,60%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: Hapvida (-3,06%), B3 (-4,09%), Cogna (-5,30%), PDG (-37,50%) e preferenciais do Bradesco (0,63%). O volume negociado foi de R$ 21,81 bilhões.
