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“País não discute as reformas para retomar o crescimento”

Para o economista-chefe da Rio Bravo Investimentos, Evandro Buccini, a situação política e econômica brasileira pode ser definida como um “otimismo mínimo” ou um “baixo pessimismo”. Pelo que ele ouviu dos conselheiros econômicos dos quatro principais candidatos (Lula/Haddad, Marina, Alckmin e Bolsonaro), todos estão comprometidos com reformas para um ajuste fiscal mínimo. “Até o Congresso sabe que é preciso fazer algo”, diz. Mas há dois problemas. O primeiro é que os parlamentares não vão aprovar reformas profundas e que ataquem, de fato, os rombos das contas públicas. E o segundo é que essas reformas servem apenas para evitar o agravamento dos problemas. “O país não discute as medidas para aumentar a produtividade que, efetivamente, têm impacto positivo no PIB”, diz Buccini. “Não dá para esperar um crescimento do PIB de 4% nos próximos anos.” Para 2019, a Rio Bravo prevê alta de 2,5% – isso no cenário mais otimista.

Por que é importante

Com constantes déficits primários, o governo brasileiro viu a dívida aumentar nos últimos anos e precisa aprovar reformas para estancar a sangria. Inverter a trajetória da dívida é condição básica para a retomada do crescimento. Mas, para efetivamente crescer de modo sustentável, o país precisa aumentar a produtividade, ou seja, fazer com que máquinas e trabalhadores produzam mais

Quem ganha

O controle de preços. De positivo, Buccini vê o comportamento da inflação, que continua controlada e sem grandes pressões de alta

Quem perde

A taxa de juros, que deve subir em 2019, ficando entre 8% e 9% ao ano

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