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Com US$ 1,3 trilhão, brasileiros estão em 9º lugar no consumo

A previsão é atingir US$ 2 trilhões em 10 anos, aponta World Data Lab

Com um e-commerce aquecido e soluções de pagamento digital incorporadas em larga escala pela população, o Brasil está na 9ª posição global em termos de gasto, com previsão de US$ 1,3 trilhão até o final do anos. Esse volume coloca o país entre os três principais mercados emergentes. Os dados são do World Data Lab e foram analisados pela fintech Ebanx.

De acordo com o ecossistema de serviços de pagamento, a expectativa de alcançar US$ 2,08 trilhões até 2034. Especialistas do Ebanx afirmam que essa informação é plausível e reflete a atmosfera de inovação no setor de pagamentos e na economia digital do Brasil, sugerindo que o consumo pode se destacar ainda mais nos próximos anos.

A pesquisa também revela que o Pix, sistema de pagamento instantâneo, é a preferência de 44% dos brasileiros, superando os 41% que optam pelo cartão de crédito. Segundo dados de Payments and Commerce Market Intelligence (PCMI) também analisados pelo Ebanx, espera-se que o Pix ultrapasse o cartão de crédito até 2025.

América Latina em ascensão

Juliana Etcheverry, diretora de Desenvolvimento de Mercado para a América Latina do Ebanx ressalta que a região, assim como o México, é um ambiente propício. “A América Latina é um centro global de inovação e liderança em inclusão financeira. Novas ferramentas, como o Pix no Brasil, SPEI no México e PSE na Colômbia, aceleraram esse processo, promovendo a inclusão digital”, afirma.

Etcheverry ainda compara o cenário da América Latina e da Índia com o da África, onde os formatos digitais de pagamento estão impulsionando o comércio digital. Ela observa que, embora os processos sejam diferentes, o crescimento do consumo em economias emergentes pode levar a resultados positivos semelhantes. “Enquanto na América Latina e na Índia o comércio digital impulsiona os pagamentos digitais, na África é o contrário. O resultado dessa revolução digital está atrelado ao desenvolvimento econômico, inclusão financeira e inovação”, complementa a diretora.

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