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Kmart fechará última megaloja nos EUA

Rede, famosa por seus “Blue Light Specials” — promoções relâmpago —, já foi uma das maiores varejistas do país

Em outubro, o Kmart, antes considerada a maior rede de lojas de descontos dos Estados Unidos, fechará sua última megaloja em Bridgehampton, Nova York. O fechamento marca o fim de uma era para a famosa cadeia de varejo, que durante décadas foi um ícone no setor de descontos. A partir desse encerramento, restará apenas uma pequena filial em Miami e algumas lojas nas Ilhas Virgens dos EUA e em Guam.

O Kmart, que se tornou famoso por seus “Blue Light Specials” — promoções relâmpago anunciadas na loja —, já foi uma das maiores varejistas do país, competindo diretamente com gigantes como Walmart e Target. No entanto, problemas de gestão, dificuldades para acompanhar os concorrentes e a ascensão do comércio eletrônico, especialmente com a chegada da Amazon, contribuíram para o declínio da rede.

Decadência e fechamento

Fundada em 1962, a rede chegou a operar mais de 2 mil unidades e empregava centenas de milhares de pessoas. Porém, em 2002, a empresa entrou com pedido de falência, uma consequência de anos de má gestão e da pressão da concorrência. Em 2005, a fusão com a também decadente Sears acelerou o declínio de ambas as marcas.

Nos últimos anos, o Kmart fechou a maioria de suas unidades, levando ao colapso quase total da rede. A Transformco, empresa controladora do Kmart, não se pronunciou sobre o fechamento.

Futuro incerto

Com o fechamento da loja de Bridgehampton, uma questão se levanta: o que acontecerá com o espaço vazio? A área de mais de 8 mil metros quadrados, localizada em um dos pontos mais caros dos Estados Unidos, fica em uma região sem muitas opções de lojas de departamento, com o Walmart e o Target mais próximos a cerca de 45 minutos de distância. Moradores locais como Dana Casale, de 46 anos, lamentam a perda da acessibilidade oferecida pela loja.

Enquanto isso, funcionários e clientes da última megaloja se despedem de suas memórias e fazem as últimas compras. Manequins nus, prateleiras vazias e máquinas de lavar com desconto compõem o cenário de um fim melancólico para a outrora grandiosa rede de varejo.

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