Mais de 700 geradores fotovoltaicos foram entregues em abrigos e comunidades vulneráveis de Roraima
Empresa especializada em gestão de energia e automação, a Schneider Electric anunciou a doação de mais de 700 equipamentos para geração de energia solar em abrigos e comunidades indígenas de refugiados. A ação foi realizada em Boa Vista, Roraima, por meio de uma parceria com a agência da ONU para refugiados, o Acnur, e as empresas BIC, Prysmian, Volga e Novemp.
Os geradores e lanternas vão atender cerca de 3 mil pessoas em espaços coletivos. Entre as comunidades beneficiadas estão indígenas das etnias warao e kariña, que vivem no abrigo Janoko, em Cantá, na região metropolitana. Em Boa Vista, os abrigos Waraotuma A Tuaranoko, que atende indígenas, e Pricumã, que cuida de pessoas com deficiências e idosos, será facilitada a conservação de alimentos e os acessos à internet, rádio e TV.
A doação faz parte do projeto “Business with Empathy”, que dá acesso à energia elétrica por meio de equipamentos solares para grupos em vulnerabilidade. Entre os produtos, estão sistemas solares Homayas, lâmpadas e lanternas portáteis solares Mobiyas, além de lanternas de cabeça Mobiyas Front.
Segundo Samantha Federici, chefe do escritório de parcerias com o setor privado do Acnur no Brasil, os materiais irão contribuir para a melhoria das condições de vida. Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para a América do Sul, destaca o compromisso da empresa com a inclusão energética. “Acreditamos que o acesso à energia e à digitalização é um direito básico. Nossa missão é torná-los acessíveis, limpos e seguros para todos. Essa parceria com o Acnur reflete nosso empenho em transformar realidades por meio da tecnologia e da sustentabilidade”, disse.
Desde o início do afluxo migratório da Venezuela para o Brasil, em 2017, o Acnur tenta ampliar as ações de integração e assistência humanitária, especialmente para os grupos indígenas. Em junho de 2024, havia 11.918 indígenas venezuelanos no Brasil, a maioria da etnia warao.