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Lucro do Bradesco cresce para R$ 5,22 bi no 3º trimestre

Resultado é 13,1% maior na comparação com o mesmo período do ano passado e 10,8% superior ao do segundo trimestre deste ano

O Bradesco reportou ao mercado um lucro líquido recorrente de R$ 5,225 bilhões no terceiro trimestre deste ano, resultado 13,1% maior que o do mesmo intervalo do ano passado, e 10,8% superior ao do segundo trimestre deste ano.

O banco registrou crescimento nas receitas com prestação de serviços, em parte pela consolidação dos resultados da Cielo, controlada em conjunto com o Banco do Brasil e que teve seu capital fechado no trimestre. Também houve avanço, mais tímido, na margem financeira, e a queda da inadimplência levou a uma redução importante nas provisões.

O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 12,4%, alta de 1,1 ponto porcentual em um ano, e de 1 ponto em um trimestre. O Bradesco fechou o terceiro trimestre com R$ 2,077 trilhões em ativos, crescimento de 7,6% no comparativo anual. O patrimônio líquido foi a R$ 162,931 bilhões, alta de 1,3% em um ano.

A margem com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, teve queda de 1,3% em um ano, para R$ 15,635 bilhões, mas cresceu 2,5% em relação ao trimestre anterior. Na tesouraria, o resultado foi de R$ 364 milhões, crescimento expressivo frente aos R$ 23 milhões registrados um ano antes. A margem financeira total subiu 0,9% no terceiro trimestre no comparativo anual, para R$ 15,999 bilhões. Em um trimestre, houve alta 2,7%.

A carteira de crédito do Bradesco encerrou o trimestre em R$ 943,891 bilhões, alta de 7,6% em um ano, e de 3,5% em relação ao trimestre anterior. O motor foram as operações para pessoas jurídicas, que cresceram 11,2% em um ano, puxadas pelas pequenas e médias empresas (16,9%). A carteira de pessoas físicas subiu 8,9% no mesmo período.

A inadimplência era de 4,2%, pelo critério de atrasos acima de 90 dias, baixa de 1,4 ponto em um ano. Houve melhoria em todos os segmentos, em especial nos de varejo, o que engloba pessoas físicas e empresas de menor porte.

As receitas com serviços tiveram alta de 8,7% em um ano, para R$ 9,904 bilhões, puxadas por cartões e operações de crédito. Sem a consolidação dos números da Cielo, a alta anual teria sido de 5,1%, para R$ 9,6 bilhões, de acordo com o banco.

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