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Desemprego registra menor taxa para 3º tri

Os ocupados são 103 milhões, um novo recorde da série histórica

O desemprego no Brasil atingiu 6,4% no terceiro trimestre de 2024, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse índice representa o menor patamar da série histórica para o período até setembro, iniciada pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) em 2012. O recorde anterior para qualquer trimestre foi registrado em dezembro de 2013, quando a taxa alcançou 6,3%.

Em números absolutos, 7 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor contigente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Foi um recuo de 7,2% em relação ao trimestre anterior, e de 15,8% na comparação com 2023.

Já os ocupados são 103 milhões, um novo recorde da série histórica, crescendo em ambas comparações: 1,2% no trimestre e 3,2% no ano.

Comparado ao segundo trimestre deste ano, quando o desemprego estava em 6,9%, o recuo é notável e reflete um aquecimento no mercado de trabalho. A taxa também ficou levemente abaixo da expectativa do mercado financeiro, que estimava 6,5%, segundo a Bloomberg.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, afirmou que a queda na desocupação se deve ao ambiente econômico favorável, com avanços em diversas áreas de atividade. “Essa melhoria do mercado de trabalho não está restrita a um setor, mas vem se consolidando desde 2022 e se intensificando em 2023”, explicou Beringuy.

Menor número de desempregados em 9 anos

O número de pessoas desempregadas foi reduzido para 7 milhões, frente aos 7,5 milhões registrados no segundo trimestre. Esse é o menor contingente desde o trimestre finalizado em janeiro de 2015. A população desempregada, de acordo com os critérios do IBGE, inclui brasileiros a partir de 14 anos que estão ativamente em busca de trabalho.

O levantamento ainda aponta que 103 milhões de brasileiros estavam empregados no terceiro trimestre, um recorde histórico. O contingente de ocupados aumentou 1,2% em relação ao trimestre anterior e 3,2% em comparação com o mesmo período do ano passado.

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