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Refeições coletivas movimentam R$ 21 bi e podem ir além

Pesquisa QualiBest/Sapore mostra que 87% dos trabalhadores consideram alimentação em restaurantes corporativos um benefício; 52% pagariam mais por pratos variados

O setor de refeições coletivas movimenta mais de R$ 21 bilhões na economia por ano, gera 350 mil empregos diretos e consome 7 mil toneladas de insumos por dia ao alimentar mais de 37 milhões de pessoas em empresas, hospitais, instituições de ensino públicas e privadas, locais remotos. O dado interessante é que há potencial para aumentar o faturamento, caso o anseio de 52% dos entrevistados em pesquisa setorial tenham acesso a mais opções. O panorama foi divulgado nesta quarta-feira (30) pela Associação Brasileira de Refeições Coletivas (Aberc), durante o 2º Seminário “Novos Horizontes na Alimentação Coletiva: Conhecimento e Transformação”.

O evento destacou o fortalecimento da imagem do setor e trouxe discussões relevantes sobre a perspectiva econômica para 2025, a escassez de mão de obra e a necessidade de práticas de governança nas empresas familiares, que representam 95% das associadas.

O presidente da Aberc e sócio-fundador da Sapore, Daniel Mendez, ressaltou a importância da associação em defender o setor contra tributações onerosas, o que compromete a viabilidade financeira das empresas. Segundo ele, caso a reforma tributária seja aprovada pelo Senado, haverá um aumento de até 28% nos custos do setor. Mendez destacou a necessidade de fortalecer os associados e valorizar o papel da associação no mercado, promovendo o reconhecimento da alimentação coletiva.

Além disso, Mendez apresentou a pesquisa “Panorama da Alimentação do Trabalhador”, realizada em parceria com o QualiBest, na qual foi mostrado que 87% dos entrevistados que se alimentam em restaurantes corporativos consideram a alimentação um benefício.

O estudo, efetuado com 816 trabalhadores brasileiros, mostra que 72% avaliam positivamente cardápios temáticos e culturais, sendo que a qualidade é quesito primordial para a boa avaliação. A análise revela ainda que 52% dos trabalhadores estão dispostos a pagar mais para ter acesso a mais opções de pratos em seus respectivos locais de trabalho e que prato feito – composto por arroz, feijão, proteína e acompanhamento -, é a preferência de 77% dos colaboradores na hora de se alimentar.

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