Período foi marcado pela maior diversificação de destinos nas exportações
Uma das maiores processadoras de carne bovina do Brasil, a FriGol encerrou o terceiro trimestre deste ano com uma receita líquida de R$ 902,5 milhões, 15,6% superior ao mesmo período de 2023. No período, a companhia abateu 174 mil bovinos, alta de 14,3% em relação ao terceiro trimestre de 2023. O ebitda reportado foi de R$ 49,4 milhões, com alta de 2,4% na comparação anual e atingindo margem de 5,5%. Já o lucro líquido no período foi de R$ 13,1 milhões, em linha com o mesmo período de 2023.
Nos últimos 12 meses, a receita líquida da FriGol foi de R$ 3,3 bilhões, alta de 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o ebitda acumulado foi de R$ 189,8 milhões, 136% maior, e o lucro líquido dos últimos 12 meses foi de R$ 31 milhões, contra break-even no mesmo período do ano anterior.
“Tivemos um bom resultado nesse trimestre tanto no mercado interno quanto no externo, fruto de um mercado interno bastante forte e crescimento de vendas de produtos de valor agregado e, no mercado externo, do desenvolvimento de estratégias personalizadas para clientes-chave, diversificação e acesso a mercados mais rentáveis. O Brasil continua sendo a opção de compra para o mundo”, explica Eduardo Miron, CEO da FriGol.
Durante o período, as vendas no mercado doméstico representaram 46% do faturamento total, enquanto as vendas no mercado externo corresponderam a 54%. O destaque foram as vendas para outros destinos, que saltaram para 11% no trimestre, contra 3% no mesmo período de 2023. Resultado da ampliação de presença nos demais mercados internacionais, a companhia realizou no terceiro trimestre os primeiros embarques para as Filipinas, que se juntaram à Indonésia e Singapura, países para os quais a empresa já exporta no bloco da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), região considerada promissora. Neste ano também, a FriGol focou no crescimento de vendas para a América do Norte, com vários embarques para o Canadá.
Por outro lado, 74% das receitas com exportações vieram da China, ante 86% registrados no mesmo período de 2023. Já Israel foi responsável por 12% das vendas, ante 8% na comparação anual. Por sua vez, para Hong Kong houve estabilidade em 3%.