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Itaúsa registrou lucro líquido de R$ 3,9 bilhões no 3º tri

Crescimento foi de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo dos resultados crescentes de todas as empresas do portfólio

Maior holding de investimentos de capital aberto do país, a Itaúsa registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,9 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 13% em comparação com o mesmo período de 2023, e retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 17,8% no acumulado do período.

“O terceiro trimestre de 2024 foi marcado por resultados crescentes das investidas, além do melhor resultado financeiro da holding, em decorrência da nossa bem executada estratégia de liability management. Esses números reforçam a solidez da Itaúsa e do portfólio, característica que acompanha a holding ao longo do tempo e que, com certeza, nos guiará para os próximos anos”, afirmou Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa, em comunicado.

Investidas

O resultado recorrente proveniente das empresas investidas, refletido na Itaúsa no terceiro trimestre foi de R$ 4,1 bilhões, aumento de 16% em relação ao ano anterior, reflexo, principalmente, do bom desempenho do Itaú Unibanco, além dos resultados crescentes das demais investidas do portfólio. Destaque às empresas investidas dos setores de infraestrutura e energia (CCR, Aegea, Copa Energia e NTS), que continuaram apresentando bom desempenho operacional. Os resultados de Alpargatas seguem em recuperação, diante do maior volume de vendas no Brasil aliado à disciplina em custos. A Dexco apresentou resultados positivos nas divisões de Madeira e Metais e Louças, bem como na LD Celulose, porém a divisão de Revestimentos Cerâmicos segue enfrentando desafios.

Liability management

Em continuidade à estratégia de liability management adotada desde o final de 2022, a instituição fez sua sétima emissão de debêntures, no montante de R$ 1,3 bilhão, que serão destinados para o refinanciamento da terceira emissão. A iniciativa confere à holding: redução do custo médio da dívida e das despesas financeiras, aumento do prazo médio e preservação dos níveis de liquidez.

Entre julho e outubro de 2024, as três principais agências (Fitch, Moody’s e S&P) realizaram sua atualização anual do rating da Itaúsa, o qual permaneceu em “AAA” com perspectiva “estável”.

Proventos

Os investidores que permaneceram como acionistas nos últimos 12 meses, findos em 30 de setembro de 2024, receberam o montante bruto total de R$ 7,6 bilhões, equivalentes a R$ 0,74 (brutos) por ação que, divididos pela cotação da ação preferencial em 30 de setembro de 2024, resultou em 6,6% de dividend yield.

Em setembro foi aprovada a declaração de JCP no valor de R$ 425 milhões (líquidos) ou R$ 0,041 por ação, que serão pagos até 30 de abril de 2025, considerando a posição acionária de 19 de setembro de 2024.

Bonificação em ações

O conselho de administração da Itaúsa aprovou aumento de R$ 7 bilhões no capital social da empresa, com a emissão de novas ações que serão concedidas aos acionistas à título de bonificação. Em 04.12.2024, serão entregues aos acionistas 5 novas ações para cada 100 ações da mesma espécie (considerando a posição acionária no final do dia 02.12.2024). Será atribuído um custo de R$13,56 por cada nova ação bonificada – o que proporcionará ganhos fiscais importantes aos acionistas no momento que realizarem suas ações.

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