O decreto inesperado da lei provocou indignação entre a população
Após os deputados aprovarem a derrubada da medida, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou a revogação da lei marcial poucas horas após tê-la decretado.
O anúncio surpresa televisionado instaurou uma profunda instabilidade política no país.
Em poucas horas, o Parlamento foi fechado e centenas de manifestantes se reuniram nas ruas para protestar contra a medida.
Confira a declaração do presidente:
“Declarei lei marcial de emergência às 23h da noite passada como um ato decisivo de determinação nacional contra as forças antiestatais que tentam paralisar as funções essenciais do Estado e perturbar a ordem constitucional de nossa democracia liberal. No entanto, a Assembleia Nacional exigiu que a lei marcial fosse suspensa, então retirei as forças militares que foram mobilizadas para implementá-la. Suspenderemos a lei marcial o mais rápido possível e convocamos uma reunião de gabinete imediatamente, mas, como é cedo pela manhã, ainda não temos quórum. Assim que amanhecer, suspenderemos a lei marcial. No entanto, pedimos à Assembleia Nacional que cesse imediatamente o ato insensato de paralisar o funcionamento do Estado com repetidos impeachments, bloqueios legislativos e entraves orçamentários. Obrigado.”
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