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GWM estrutura cadeia de fornecedores para acelerar no Brasil

Montadora chinesa desenvolveu uma lista de mais de 100 componentes a serem produzidos por aqui. Objetivo é alcançar um índice de nacionalização superior a 60% e exportar para a América Latina

O início do processo de habilitação de fornecedores para a nacionalização da cadeia de peças para a fábrica da GWM em Iracemápolis (SP) foi escolhido como A Tacada da Semana de MR. A movimento marca uma das últimas etapas para que a montadora chinesa coloque em produção seus veículos com apoio da indústria local. Ou seja, gerando mais empregos e desenvolvimento industrial. A linha que incluía de início o SUV Haval H6 e compacto Ora 03 vai ganhará mais dois modelos, outro SUV e uma picape.

Liderada por Andy Zhang (na imagem), presidente da Great Wall Motors Brasil & México, a companhia puxa sua fila de estruturação de cadeia em um momento econômico delicado, mas com grandes perspectivas para o setor automotivo – impulsionado pelo movimento em torno de híbridos e elétricos.

O Programa de Localização da GWM terá diversas fase que incluem contratos de confidencialidade, workshops para identificação de peças, capacitação técnica e fase comercial. Na última serão firmados os contratos dos respectivos fornecedores. Como parte do compromisso com a nacionalização, a empresa desenvolveu uma lista de mais de 100 componentes a serem produzidos por empresas brasileiras. O objetivo é alcançar um índice superior a 60%, o que permitirá à montadora exportar seus veículos para a América Latina em melhores condições.

A produção em Iracemápolis está programada para ter início no primeiro semestre de 2025 com o SUV híbrido Haval H6, inicialmente em regime de pré-produção. Já no início do segundo semestre, começa a produção em série. Com a modernização e ampliação da capacidade instalada, a fábrica poderá atingir 50 mil unidades em 3 anos. A previsão da marca para 2025 é de cerca de 10 mil veículos e mais de 40 mil em 2026 com dois turnos em operação e três produtos em linha.

A GWM Brasil deu início às contratações para a fábrica com a seleção dos primeiros líderes, que serão fundamentais para a criação dos processos produtivos, ampliação da linha de montagem e treinamento dos primeiros colaboradores. Até o final deste ano a marca planeja contratar 100 funcionários, com uma meta de 700 vagas até o começo da produção.

O investimento no mercado brasileiro deve atingir R$ 10 bilhões até 2032. Apenas nessa primeira fase, que vai até 2026, o aporte será de R$ 4 bilhões.

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