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Eletropostos ultra-rápidos; edifício inovador; resíduos inadequados

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios
Com R$ 150 milhões, Kinsol quer mil eletropostos ultra-rápidos

A Kinsol, franquia empresa no setor de energia, planeja inaugurar até o final de 2025, mil eletropostos ultra-rápidos, com investimentos previstos de R$150 milhões. O projeto tem como objetivo melhorar a frota de estações de recarga e será implementado na capital paulista e na Grande São Paulo. No entanto, todos os eletropostos terão seus serviços cobrados, para garantir o andamento do empreendimento. Os eletropostos ultra-rápidos foram projetados para recarregar veículos elétricos de forma eficiente, demandando um período de 20 a 40 minutos de tempo para a carga total. A empresa projeta pagar aos investidores um lucro de 1% a 6% de rentabilidade.

O que será o edifício árvore que muda de cor

A cidade de São Paulo registrou em setembro a pior qualidade do ar do mundo durante vários dias consecutivos, segundo o site de monitoramento IQAir. Essa realidade não é exclusiva da capital paulista e preocupa diversas cidades brasileiras, influenciando também os projetos de novos edifícios. Em Balneário Camboriú (SC), um novo empreendimento surge com a proposta de enfrentar essa questão. Chamado de edifício árvore, o Auris Residenze, do Fischer Group, foi desenvolvido para levar aos moradores água filtrada de alta qualidade e ar mais puro. O projeto, que marca a estreia do escritório de arquitetura italiano Archea Associati em um residencial no Brasil, utiliza tecnologia avançada para criar um ambiente mais saudável. O empreendimento ainda está na fase de pré-lançamento e a previsão de entrega é março de 2029.

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Como incluir PCDs no espaço de trabalho

O brasil possui 18,6 milhões de pessoas com deficiência de acordo com dados da Pnad (2023), ou seja, 8,9% da população possui algum tipo de deficiência, seja ela visual, auditiva, física, intelectual ou múltipla, quando existe a associação de duas ou mais delas, incluindo também as pessoas neurodivergentes. Para auxiliar nessa transformação dos ambientes de trabalho, a CKZ Diversidade criou um serviço de mapeamento arquitetônico de acessibilidade, uma solução implementada nas organizações desde 2019 e que ajuda diversos setores a se tornarem mais acessíveis e inclusivos. Como um produto customizado desenvolvido conforme a necessidade e momento de cada empresa, a CKZ considera as necessidades físicas e comportamentais das empresas, buscando promover um espaço que favorece a inclusão de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

O que MR publicou

O que diz a lei do crédito de carbono

Foi publicada na quinta-feira (12) a lei que regula o mercado de crédito de cabono no Brasil. Junto foi anunciada a criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão. conheça o que está previsto:

  • Nova lei regula a compra de créditos de preservação ambiental para compensar as emissões de gases poluentes, ou seja, medidas de conservação e recuperação de vegetação nativa geram créditos, enquanto que as emissões gerarão débitos a serem compensados;
  • Institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) e divide o mercado de crédito de carbono brasileiro em dois setores, o regulado e o voluntário;
  • O mercado regulado envolve iniciativas do poder público e terá um órgão gestor responsável por criar normas e aplicar sanções a infrações cometidas pelas organizações;
  • O mercado voluntário seguirá os mesmo padrões, mas os preços serão flexibilizados pela demanda e oferta;
  • Ambos os mercados enfrentam desafios de auditoria para garantir que os créditos de carbono representem reduções reais, adicionais e permanentes de emissões de gases do efeito estufa
  • Além de proprietários rurais, também poderão se beneficiar da emissão de créditos povos indígenas, comunidades tradicionais e assentados em projetos de reforma agrária, desde que seguidas as regras;
  • Além de reservas privadas e áreas de reserva, podem ser incluídos nos projetos: terras indígenas, territórios quilombolas e áreas tradicionalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais, unidades de conservação, desde que não vedado pelo plano de manejo da unidade, projetos de assentamentos, florestas públicas não destinadas e áreas, desde que não haja expressa vedação legal.

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Mais de 41% dos resíduos urbanos tiveram destinação inadequada

Apenas 58,5% dos resíduos sólidos urbanos gerados em 2023 foram encaminhados para destinação ambientalmente adequada, aponta o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2024, divulgado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema). De acordo com o estudo, 41,5% do que foi descartado pelos brasileiros e encaminhado para disposição final tiveram destinação inadequada, como os lixões, que receberam 35,5% dos resíduos gerados no país. O relatório chama a atenção para o não cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em 2018 pela Lei 12.30, que estabelecia o ano de 2024 como prazo final para o encerramento definitivo dos lixões no país. De acordo com a estimativa apresentada no panorama, em 2023, o brasileiro gerou, em média, 1,047 quilos de resíduos sólidos urbanos por dia, o que leva a uma geração equivalente a mais de 221 mil toneladas de resíduos e de 81 milhões de toneladas ao longo do ano, em todo o país.

Brasil tem 95 milhões de he para restauro

O Brasil tem, em média, 74 milhões de hectares de vegetação nativa em propriedades rurais aguardando pagamento por serviços ambientais. Tratam-se de áreas que excedem as exigências previstas no Código Florestal e cujos proprietários poderiam receber um pagamento por manter a vegetação de pé. Em contrapartida, o país conta com 21 milhões de hectares desmatados que, para cumprir as exigências legais, devem ser restaurados ou compensados. Juntas, essas áreas totalizam 95 milhões de hectares à espera de ações de restauração e pagamento por serviços ambientais. Os dados são do 3º Panorama do Código Florestal, realizado pelo Centro de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Além das áreas de vegetação nativa acima do exigido, o estudo identificou também áreas com déficit de vegetação nativa, e que precisam ser restauradas ou compensadas.

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