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Carbono zero em SC; fazendas verticais; Natura regenerativa

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Schneider Electric zera emissões de carbono em Blumenau

Em um marco para a operação industrial brasileira, a Schneider Electric, líder global em transformação digital da gestão de energia e automação, conquistou a qualificação de Zero CO2 para a sua fábrica em Blumenau (SC). Desde 2021, toda a energia elétrica utilizada no local já é proveniente de fontes 100% renováveis e, em novembro deste ano, a instalação concluiu a transição para processos 100% eletrificados, que inclui fornos, compressores e demais equipamentos industriais, eliminando completamente o uso de combustíveis fósseis, resultado de investimentos recentes em tecnologia. Somado a isso, o foco em eficiência energética permitiu que a fábrica reduzisse em 20% o consumo de energia.

Mobi financia R$ 94,8 mi para compra de 87 ônibus elétricos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a primeira operação de financiamento com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com R$ 49,8 milhões do FGTS e R$ 45 milhões do Fundo Clima, a MobiBrasil vai adquirir 87 ônibus elétricos para atender a população da cidade de São Paulo (SP). Ao todo, o banco contará com até R$ 12 bilhões para financiar projetos de saneamento ambiental e mobilidade urbana.

Diagnóstico fortalece etnoturismo em Terras Indígenas

O turismo sustentável é uma das formas de conhecer locais de forma consciente. Quando falamos de Terras Indígenas (TI), principalmente no Brasil, onde elas ocupam mais de 900 mil km², de acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a responsabilidade é ainda maior. Essas expedições sustentáveis estão aumentando e, felizmente, estão beneficiando os povos originários, na geração de renda e na valorização ambiental e cultural. Adentrar em uma área preservada possui grandes responsabilidades e impactos positivos quando feito de forma responsável. Para preservar as características ambientais e, principalmente culturais, grande parte dos guias e facilitadores das expedições são os próprios indígenas, assim como a alimentação, que é a tradicional da área visitada. Manter as coisas como elas são e ensinar ao viajante como se portar e viver a espiritualidade da aldeia, em vez de adaptar as aldeias aos viajantes, é a principal missão, destaca Vari Shanenawa, antropóloga etnográfica. 

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Fazendas verticais são saída possível para produção de alimentos

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deverá chegar aos 10 bilhões de pessoas até 2050. Com isso, a agricultura, principal setor responsável pela produção de alimentos em todo o mundo, deve enfrentar um grande desafio. Afinal, para atender à demanda global será necessário produzir 70% mais alimentos. Em um cenário como esse, as fazendas verticais podem desempenhar um papel fundamental no crescimento da produção agrícola. Elas são espaços fechados e altamente automatizados, onde plantas alimentícias são cultivadas em estruturas verticalizadas, ou seja, empilhadas em várias prateleiras, como se fosse um edifício. Essas estruturas oferecem um ambiente controlado que permite um cultivo muito mais eficiente e com menor risco de desperdícios. “A temperatura, a umidade e a iluminação são reguladas de forma automatizada, o que reduz praticamente em 100% as perdas causadas por fatores externos, como pragas e variações climáticas”, detalha o coordenador do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Universidade Positivo (UP), Leonardo Wedderhoff Herrmann.

Grupo Front e Soprano entregam casas em Muçum (RS) para famílias atingidas pelas enchentes

Empresários do Grupo Front e da empresa Soprano entregaram 13 casas solidárias para famílias que perderam tudo nas enchentes que atingiram o município do Vale do Taquari (RS). As residências começaram a ser construídas em setembro deste ano. São residências mobiliadas e com paisagismo, 45 m², dois quartos, banheiro, sala e cozinha conjugados e serão construídas em terreno doado pela Prefeitura. O Grupo Front já doou 32 casas de um dormitório em Arroio do Meio e tem mais 20 unidades em construção na cidade. O Projeto Casa Solidária prevê a construção de mais 50 residências em Cachoeira do Sul, onde o gerenciamento dos recursos arrecadados através de doações, será realizado por empresários do agronegócio. Já a Soprano disponibilizou mais de R$ 2 milhões em recursos próprios para serem doados a projetos de instituições privadas e organizações atuantes nas linhas de frente, junto às vítimas.

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Natura promete ser regenerativa até 2050

A Natura revisitou sua Visão 2050, lançada há 10 anos, para responder aos crescentes desafios globais e assumir metas mais para promover a regeneração climática, social e ambiental por meio de seu modelo de negócios. O anúncio, realizado em novembro durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024, a COP29, no Azerbaijão, reforça a ambição da Natura de se tornar, até 2050, uma empresa fundamentalmente regenerativa, gerando impactos sistêmicos positivos para pessoas, natureza e sociedade. Na prática, as operações da Natura irão além de mitigar e compensar impactos negativos em todas as frentes de atuação. O modelo buscará, ao longo dos próximos 25 anos, gerar impacto positivo em todos os capitais considerados para a mensuração de resultados pela metodologia Integrated Profit and Loss (IP&L). Em 2023, para cada R$ 1 de receita, os negócios da empresa, incluindo operações integradas com a Avon América Latina, geraram R$ 2,7 de impacto socioambiental positivo.

Pacto Contra a Fome lidera modelo que evita desperdício e redistribui alimentos nas Ceasas

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e o Pacto Contra a Fome formalizaram um acordo de cooperação que prevê a realização de um estudo e a proposição de melhores práticas de redução de perdas e desperdícios de alimentos focado na redistribuição a ser implementado por Centrais de Abastecimento em todo o Brasil, especialmente as de Minas Gerais e São Paulo. Para isso, o Pacto Contra a Fome iniciará um estudo das experiências exitosas executadas no país, propondo caminhos para a replicação para as demais centrais de abastecimento. O objetivo da proposta é reduzir o desperdício de alimentos nos entrepostos e promover segurança alimentar e nutricional por meio da redistribuição dos alimentos.

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