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EUA impõem restrições comerciais a 25 empresas chinesas

Entre as afetadas estão nomes de peso como a Zhipu AI, especializada em inteligência artificial, e a Sophgo, ambas acusadas de contribuir para avanços militares da China

Os Estados Unidos ampliaram sua lista de restrições comerciais nesta quinta-feira (16), incluindo 25 empresas chinesas e duas de Singapura. Entre as afetadas estão nomes de peso como a Zhipu AI, especializada em inteligência artificial, e a Sophgo, ambas acusadas de contribuir para avanços militares da China. A decisão intensifica os esforços do governo Biden para limitar o acesso chinês a tecnologias avançadas.

Segundo o Departamento de Comércio dos EUA, as empresas incluídas na lista terão restrições severas ao acesso de bens e tecnologias norte-americanas, exceto mediante licenças especiais, que raramente são concedidas. A medida visa conter o desenvolvimento tecnológico da China em áreas consideradas estratégicas, como inteligência artificial e semicondutores. A decisão foi reportada pela agência Reuters.

A Zhipu AI, que conta com gigantes como Alibaba e Tencent entre seus investidores, foi sancionada por apoiar a modernização militar chinesa por meio de pesquisas avançadas em inteligência artificial. Em resposta, a empresa negou as acusações em uma publicação na plataforma WeChat, classificando-as como infundadas. Segundo a Zhipu, as restrições não terão grande impacto em suas operações, já que a empresa domina tecnologias de ponta em modelos de linguagem.

Já a Sophgo foi acusada de integrar semicondutores fabricados pela TSMC, maior produtora mundial de chips, em processadores de inteligência artificial da Huawei. A empresa, no entanto, alegou em outubro de 2024 que não possui qualquer relação comercial, direta ou indireta, com a Huawei

Além da Zhipu AI, nove outras companhias foram acusadas de desenvolver chips que potencializam capacidades militares chinesas. Outras 16 entidades entraram na lista por envolvimento em tecnologias ligadas a armas de destruição em massa, vigilância em larga escala e suporte direto à Huawei, frequentemente apontada como peça central nas disputas tecnológicas entre os EUA e a China.

Contexto global

As sanções refletem a preocupação crescente dos EUA com o avanço estratégico da China em áreas sensíveis. O controle sobre exportações e o bloqueio de acesso a tecnologias avançadas buscam enfraquecer o progresso chinês em inteligência artificial, semicondutores e infraestrutura militar, setores considerados cruciais para a competitividade global.

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