Negócio faz parte do compromisso do grupo em ter 100% dos ativos abastecidos por fontes renováveis
O Grupo CCR e a Neoenergia anunciaram a conclusão do acordo firmado em novembro do ano passado pelo qual a empresa de infraestrutura de mobilidade passa a ser sócia de três parques do complexo eólico Neoenergia Oitis, no Piauí. Trata-se do primeiro projeto na modalidade de autoprodução do Grupo CCR e inclui o acesso à energia produzida pelas usinas Oitis 2, Oitis 4 e Oitis 6. A negociação contou com a consultoria da Volt Robotics no suporte técnico e regulatório.
A operação, que irá atender 60% da demanda total por energia elétrica da companhia, abastecerá as operações da ViaMobilidade – Linhas 8 e 9, ViaQuatro e ViaMobilidade – Linhas 5 e 17, que operam trens e metrôs do sistema metroferroviário de São Paulo. O acordo entre a Neoenergia e o Grupo CCR também prevê a cessão de certificados internacionais de energia renovável (I-RECs), garantindo a rastreabilidade e a comprovação da origem limpa da oferta de eletricidade.
“O Grupo CCR é, atualmente, um dos 50 maiores consumidores de energia elétrica do país e vemos os investimentos em fontes renováveis como um pilar fundamental em nossa estratégia de redução da pegada de carbono das nossas operações, liderando a agenda de sustentabilidade no setor de infraestrutura de mobilidade do Brasil. Ter um parceiro com a solidez da Neoenergia ajuda a trazer confiabilidade e credibilidade para a nossa jornada de descarbonização e sustentabilidade”, afirmou Pedro Sutter, vice-presidente de Sustentabilidade, Risco e Compliance do Grupo CCR.
O acordo integra o compromisso assumido pelo Grupo CCR de ter 100% dos seus ativos abastecidos por fontes renováveis de energia, objetivo que foi alcançado em 2024 com uma estratégia que incluiu a migração de ativos para o mercado livre, a compra de IRECs e investimentos em geração solar distribuída. A parceria com a Neoenergia irá sustentar o cumprimento desta meta nos próximos anos. Além de promover o acesso à energia limpa, o negócio mitiga a exposição do Grupo CCR a riscos relacionados à oscilação de preços no mercado livre de energia.
