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CEOs de gestoras globais mantêm otimismo, mas criticam falta de talentos

Estudo da KPMG destaca o foco em IA generativa e a queda no interesse por fusões e aquisições; escassez de profissionais qualificados é principal desafio

A maioria dos CEOs de gestoras globais mantém um tom otimista em relação à economia, geopolítica mundial e crescimento de suas empresas em 2024, conforme aponta a Pesquisa KPMG 2024 CEO Outlook. Contudo, essa confiança diminuiu em relação ao ano anterior, especialmente no que diz respeito ao crescimento das empresas.

O estudo revelou que 73% dos executivos estão otimistas com o setor, uma ligeira queda em relação aos 76% registrados em 2023. Quanto ao crescimento de suas companhias nos próximos três anos, 80% acreditam na expansão, mas este número também registrou um recuo significativo em comparação com os 89% do ano passado. A falta de talentos qualificados no mercado foi identificada como uma preocupação central por 71% dos CEOs, com grande impacto nas metas de crescimento.

Apesar desses desafios, a inteligência artificial generativa se destaca como a principal área de investimento para 75% dos executivos. “O forte interesse em IA e digitalização indica uma transformação acelerada do mercado, o que é um bom sinal para os negócios e a economia global”, afirmou Lino Júnior, sócio-líder de Asset Management e auditoria da KPMG no Brasil.

Em relação ao mercado de trabalho, 89% dos CEOs indicam planos de aumentar o quadro de funcionários, superando os 84% registrados no levantamento anterior. No entanto, a escassez de profissionais qualificados continua sendo um desafio que pode impactar negativamente os resultados das empresas.

O estudo também mostrou uma queda no apetite por fusões e aquisições. Enquanto 39% dos CEOs demonstraram grande interesse por esse tipo de operação em 2024, o número foi de 58% no ano anterior. A KPMG aponta que a inflação e o aumento nos custos de capital podem ter influenciado essa diminuição. Agora, metade dos CEOs (50%) tem um apetite moderado por aquisições, e apenas 11% mostram pouco ou nenhum interesse.

A pesquisa da KPMG abrangeu 125 CEOs de gestoras com receitas anuais superiores a US$ 500 milhões, em 11 países-chave: Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Um terço dessas empresas possui receitas anuais acima de US$ 10 bilhões.

Além disso, o estudo revelou que 75% dos líderes empresariais acreditam que, à medida que a confiança no governo diminui, as empresas assumem um papel central em abordar os desafios sociais. Mais da metade (62%) já incorporou fatores ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas estratégias de negócios, e 45% estão confiantes de que atingirão suas metas de emissões líquidas zero até 2030.

Este panorama do setor de gestão de ativos é parte da 10ª edição do CEO Outlook da KPMG.

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