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Bateria de papel; Apple recua; mangaba premiada; cidadania climática

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Startup cria bateria barata de papel sustentável

A Cingapura Flint desenvolveu uma bateria de papel sustentável que pode substituir as de íons de lítio, oferecendo armazenamento de 226 W/kg e um custo de produção 1,8 vezes menor. Utilizando celulose como base e substituindo lítio e cobalto por zinco e manganês, a bateria da startup é reciclável, compostável e altamente segura, imune a explosões, vazamentos e combustão. Seu desempenho promete ser comparável ao das baterias tradicionais, mantendo funcionalidade mesmo quando perfurada ou dobrada. Com um aporte de US$ 2 milhões, a empresa quer expandir a produção e provar a viabilidade da tecnologia em aplicações reais.

Transformando frutas nativas em alimentos funcionais

Uma pesquisa da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi a grande vencedora do 23º Prêmio Péter Murányi, recebendo R$ 200 mil com um projeto que transforma frutas nativas pouco exploradas, como mangaba e bacaba, em alimentos funcionais e probióticos. O trabalho foca na valorização da biodiversidade brasileira e no aproveitamento de compostos bioativos dessas frutas para benefícios à saúde, como o equilíbrio da microbiota intestinal. O prêmio destaca iniciativas científicas com impacto na sociedade e também distinguiu suplementos para controle metabólico e enriquecimento nutricional de alimentos.

Brasilinvest aporta US$ 500 milhões em supercana de Eike

O grupo Brasilinvest anunciou um investimento de US$ 500 milhões no projeto de “supercana” divulgado pelo empresário Eike Batista. A planta foi geneticamente desenvolvida pela BRXe e promete aumentar significativamente a produtividade da cana-de-açúcar. O objetivo é cultivar 70 mil hectares próximos ao Porto do Açu, no estado do Rio. Até 2031, as safras teriam potencial para produzir anualmente 1,08 bilhão de litros de etanol e 537,6 milhões de litros de combustível sustentável de aviação (SAF). O projeto também inclui a fabricação de embalagens biodegradáveis e a expansão da produção para o mercado internacional.

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Apple mantém programa de diversidade apesar de pressão

A big tech Apple manterá seu programa de diversidade e inclusão após acionistas rejeitarem, por ampla maioria, uma proposta do grupo conservador NCPPR para eliminá-lo, Mesmo sob pressão do governo Trump, o CEO Tim Cook defendeu a iniciativa, mas admitiu que mudanças serão necessárias diante do novo cenário jurídico. O programa principal, Diversity Network Associations (DNA), promove inclusão para grupos historicamente sub-representados, enquanto críticos conservadores argumentam que políticas de diversidade prejudicam os negócios e podem levar a processos judiciais, citando precedentes como a decisão da Suprema Corte dos EUA contra ações afirmativas em universidades.

Trilhos em SP são pintados de branco para reduzir calor

A ViaMobilidade está pintando os trilhos das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de branco para reduzir a temperatura do aço em tempos de calor extremo. A medida pode é para evitar a flambagem, quando a dilatação pode curvar as peças, provocando falhas no serviço e até descarrilamentos. Parecida com a de sinalização viária, a tinta pode reduzir em até 6°C o calor absorvido. A concessionária pretende cobrir 35 quilômetros de linhas.

BP abandona metas e volta aos hidrocarbonetos

A BP anunciou uma mudança significativa em sua estratégia climática, abandonando seu plano ambicioso de transição energética e focando em aumentar os investimentos e a produção de petróleo e gás. A decisão vem após uma queda de 97% nos lucros líquidos da empresa no ano passado e pressões de investidores, que pedem mudanças estratégicas. A BP planeja aumentar seus investimentos em hidrocarbonetos para US$ 10 bilhões anuais até 2030 e reduzir drasticamente seus projetos de energias renováveis, além de vender ativos no valor de US$ 20 bilhões até 2027.

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País vende cidadania para combater mudanças climáticas

Pequena ilha-nação no Pacífico, Nauru decidiu vender cidadania como uma estratégia para combater os efeitos das mudanças climáticas, arrecadando US$ 65 milhões (R$ 370 milhões) para realocar 10 mil pessoas devido ao avanço do nível do mar e inundações que ameaçam o arquipélago. O presidente David Adeang anunciou que os recursos serão usados para elevar o interior da ilha, que foi devastado pela exploração de fosfato, criando uma nova cidade para abrigar 90% da população. Vendida por US$ 140 mil, a cidadania oferece benefícios como a possibilidade de visitar mais de 50 países sem visto. Nauru segue o exemplo de Dominica, no Caribe, que também adota a venda de cidadania como forma de reduzir os danos climáticos.

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