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Desigualdade recorde nos EUA: 0,1% da população concentra 14% da riqueza

Estudo do Fed revela que, enquanto as 133 mil famílias mais ricas acumularam US$ 6 trilhões nos últimos quatro anos, a metade mais pobre viu sua riqueza crescer apenas 2,5%.

A concentração de riqueza nos Estados Unidos atingiu um novo patamar histórico, segundo dados recentes divulgados pelo Federal Reserve (Fed). O 0,1% mais rico da população agora detém 13,8% da riqueza nacional, um recorde. Enquanto isso, a metade mais pobre da população possui apenas 2,5% dos recursos do país.

Os números revelam um aumento significativo na desigualdade econômica. Nos últimos quatro anos, as 133 mil famílias mais ricas acumularam cerca de US$ 6 trilhões em riqueza líquida, impulsionadas pelo aumento no valor das ações e investimentos financeiros. Em contrapartida, os 50% mais pobres viram sua riqueza crescer apenas marginalmente, somando um acréscimo de US$ 1,25 trilhão no mesmo período.

A disparidade se reflete na composição patrimonial desses grupos. O 0,1% mais rico tem quase metade de sua fortuna investida no mercado de ações e um quinto em participações de negócios privados. Esse grupo também controla cerca de um quarto de todas as ações negociadas nos EUA.

A desigualdade também cresce entre diferentes faixas etárias. O grupo com 70 anos ou mais viu sua participação na riqueza nacional aumentar 3,8 pontos percentuais nos últimos quatro anos, atingindo 31,4% do total. Atualmente, esse segmento detém 38,3% das ações corporativas, um aumento expressivo em relação aos 32,9% registrados no fim de 2020. Esse fenômeno reflete, em parte, o envelhecimento da geração baby boomer, que está entrando na casa dos 70 an

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