O Ibovespa fechou em baixa de 2,96% nesta sexta-feira (4), aos 127.256 pontos. Na semana, as perdas são de x%. O dólar disparou 3,68%, cotado a R$ 5,83 no encerramento – maior alta diária desde 10 de novembro de 2022 (4,10%). A valorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 1,32%. A última sessão da semana foi marcada por uma grande queda do índice nacional, com a maior parte dos papéis afundando, especialmente os de commodities, como Petrobras e Vale. O movimento ocorre após o anúncio de medidas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a resposta chinesa ao protecionismo republicano. O anúnciou criou um movimento de aversão ao risco, já que o mercado aguarda qual vai ser a resposta dos EUA – o que gera uma fuga para os ativos mais seguros, entre eles, o dólar. No cenário doméstico, os investidores também repercutiram os dados da balança comercial, que registrou um superávit de US$ 8,155 bilhões em março. O resultado representa uma alta de 13,8% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano passado, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O saldo veio acima de expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam superávit de US$7 bilhões para o mês e representa o segundo melhor resultado para março da série histórica, que com dados desde 1989.

As maiores altas foram do Carrefour (10,77%) e preferenciais da Recrusul (10,24%). As baixas, preferenciais do BRB (-21,38%) e BRB (-15,93%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: preferenciais da Petrobras (-4,03%), Hapvida (-4,89%), Cogna (-5,5%), Ambev (-1,01%) e Carrefour (10,77%). O volume negociado foi de R$ 31,74 bilhões.