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Em duas décadas, brasileiros pagaram R$ 40 tri em impostos

Brasil ocupa o 24º lugar no ranking dos países com as maiores cargas tributárias do mundo

Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), revela que, em 20 anos de Impostômetro, os brasileiros já pagaram R$ 40 trilhões em impostos municipais, estaduais e federais.

O Brasil ocupa o 24º lugar no ranking dos países com as maiores cargas tributárias do mundo. Para se ter uma ideia real da cifra arrecadada, seria possível comprar 575.575.043 casas populares, construir 61.595.385 escolas públicas, adquirir 130.032.478 ambulâncias, 50.914.986.965 de cestas básicas e 25.023.125 leitos hospitalares, entre outros itens essenciais.

Os impostos sobre o consumo representam a maior parte da arrecadação total de tributos. Em 2024, com a carga tributária subindo para 32,32% do PIB, os impostos alcançaram 13,91% do produto interno bruto, indicando uma leve elevação na sua participação relativa, possivelmente entre 41% e 43% da arrecadação total, impulsionada por fatores como o fim de isenções sobre combustíveis. No ano passado, o Impostômetro registrou mais de R$ 3,6 trilhões, cerca de 32,20% do PIB.

Setores da economia que mais pagam impostos:

  • Indústria (30%-35%);
  • Comércio (25%-30%);
  • Serviços (20%-25%);
  • Energia (10%-15%);
  • Agroindústria (8%-12%).

“O Impostômetro cumpre seu papel de transparência com a população mostrando as cifras exorbitantes dos tributos pagos pelos brasileiros. Esses R$ 40 trilhões em impostos poderiam ser revertidos em serviços de qualidade para a sociedade. Nosso compromisso de agora em diante é reforçar esse monitoramento e cobrar ações do poder público”, comenta Roberto Mateus Ordine, presidente da ACSP.

Projeção de como a reforma tributária pode impactar na arrecadação e na economia nos próximos anos:

  • 2026-2029: arrecadação estável ou com leve queda líquida devido a isenções e cashback, mas com crescimento econômico tímido (0,5% a 1% adicional ao PIB anual) à medida que empresas se adaptarem;
  • 2030-2032: aumento gradual da arrecadação à medida que o sistema se consolida, com PIB crescendo até 2% ao ano além da média, puxado por investimentos;
  • Pós-2033: arrecadação potencialmente 10% a 15% maior que o cenário sem reforma, devido à base tributável ampliada, com PIB 12% a 20% maior em 15 anos, como projetado, se a eficiência prometida se concretizar.

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