Se até pouco tempo atrás a competitividade na economia global era focada em custos de produção, agora a disputa está no campo tributário: os países que receberão mais investimentos serão os que tiverem carga tributária mais atraente para as empresas. No final do ano passado, os Estados Unidos Unidos baixaram o imposto de renda para pessoa jurídica de 35% para 21%. O movimento da maior economia do mundo mexeu com o equilíbrio no comércio exterior. Outros países seguiram o exemplo: Argentina, Bélgica, Japão e Reino Unido baixarão impostos até 2020.
Reportagem da Folha de S. Paulo deste domingo alerta para o problema. O imposto sobre os lucros para empresas no Brasil está em 34% e, sem uma reforma tributária que reduza a alíquota, o país perde competitividade – sem falar na complexidade tributária, que encarece o processo de recolhimento de impostos e é mais uma jabuticaba que torna o ambiente de negócios tão hostil para as empresas.