TÓQUIO (Reuters) – Um tribunal japonês decidiu neste domingo prorrogar por 10 dias a prisão do ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor Co, Carlos Ghosn, que tem enfrentado novas acusações de ter empurrado para a empresa 16,6 milhões de dólares de perdas em investimentos pessoais.
A prorrogação anunciada pelo Tribuntal Distrital de Tóquio significa que Ghosn vai permanecer no principal centro de detenção de Tóquio, onde está preso desde o mês passado, após acusações iniciais de irregularidades financeiras.
Ghosn foi preso novamente na sexta-feira sob suspeitas de que teria feito manobras por volta de outubro de 2008 para colocar sob responsabilidade da Nissan perdas pessoais de 1,85 bilhões de ienes, ou 16,6 milhões de dólares.
As acusações são de que Ghosn causou danos à Nissan ao fazer com que ela depositasse um total de 14,7 milhões de dólares em quatro ocasiões entre junho de 2009 e março de 2012 em uma conta bancária relacionada a ele.
(Por Daniel Leussink)