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Polícia de Las Vegas pede DNA de Cristiano Ronaldo em investigação sobre agressão sexual

Por Steve Gorman

(Reuters) – A polícia do Estado norte-americano da Nevada pediu formalmente que autoridades italianas obtenham uma amostra de DNA do jogador de futebol Cristiano Ronaldo como parte de investigação sobre acusações de que ele teria estuprado uma mulher há uma década em Las Vegas, informou a polícia na quinta-feira.

Ronaldo, de 33 anos, considerado um dos melhores jogadores do mundo, tem afirmado ser inocente e disse, por meio de seu advogado em La Vegas, que a relação sexual em questão foi consensual.

O caso foi revelado em setembro de 2018, quando Kathryn Mayorga entrou com um processo contra Cristiano Ronaldo no Tribunal Distrital do condado de Clark, em Nevada, acusando o jogador de estuprá-la na cobertura de um hotel em Las Vegas em 2009 e depois comprar o seu silêncio com 375 mil dólares.

Em setembro, os advogados de Kathryn disseram que ela agora pede 200 mil dólares de indenização e a anulação do contrato de confidencialidade, que ela teria sido forçada a assinar por “especialistas em proteção de reputação pessoal contratados” pelo astro.  

Em publicação no Twitter depois que o processo foi apresentado, Ronaldo disse que sua “consciência limpa” permitiria que ele “aguardasse com tranquilidade os resultados de toda e qualquer investigação”.

Na época, o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas disse que um boletim de ocorrência foi feito na noite da suposta agressão e que, desde então, o caso foi reaberto, mas se recusou a identificar Cristiano Ronaldo como alvo da investigação.

Em resposta a questionamento da Reuters sobre o caso, Laura Meltzer, porta-voz da polícia de Las Vegas, disse em email que o departamento está “tomando os mesmos passos neste caso que em qualquer outro caso de agressão sexual para facilitar a coleta de evidências de DNA. Podemos confirmar que um pedido oficial foi submetido a autoridades italianas”.

Em resposta à pergunta semelhante, o advogado de Cristiano Ronaldo, Peter Christiansen, pareceu confirmar o pedido de DNA em comunicado separado na quinta-feira.

“O sr. Ronaldo tem sempre afirmado, como faz hoje, que o que aconteceu em Las Vegas em 2009 foi consensual em sua natureza, então não é surpreendente que haja DNA presente, nem que a polícia faça esse pedido muito normal como parte de sua investigação”, disse o advogado.

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