O ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, afirmou em nota que não cometeu irregularidades no repasse de verbas do fundo partidário a candidatas do PSL na eleição passada. O ministro apontou que ele não era responsável por definir a destinação final do dinheiro, mas sim os diretórios regionais do partido. “Todos os repasses para os candidatos das eleições proporcionais e aos governos dos estados são realizados pela Executiva Nacional por conta e ordem dos diretórios estaduais, que recebem diretamente os recursos em suas contas ou indicam os nomes dos candidatos a serem beneficiados”, detalhou no texto. Bebianno também isentou o presidente Jair Bolsonaro de qualquer responsabilidade. “Jair Bolsonaro nunca ocupou nenhum cargo de direção no partido, portanto, não tem qualquer relação com outras candidaturas. Responde apenas pela sua própria, como qualquer outro candidato”, destacou. Reportagens do jornal Folha de S. Paulo apontam indícios de que as verbas do PSL teriam sido destinadas a candidaturas laranjas. Por determinação de Bolsonaro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, abriu um inquérito para apurar o caso.