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Kim: “É um novo Congresso, mas pior do que eu esperava”

Deputado federal pelo DEM-SP e um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri não está animado com o novo Congresso Nacional, que tomou posse no início do mês. Apesar de a Câmara dos Deputados ter passado pela maior renovação em 30 anos, com 244 parlamentares assumindo pela primeira vez, Kataguiri se mostra cético neste começo de Legislatura. “É um novo Congresso, mas pior do que eu esperava”, afirmou o deputado durante evento do banco BTG Pactual, em São Paulo. “Já tinha certa noção que o governo teria dificuldade na interlocução com o Congresso, pelo próprio perfil do presidente e a inexperiência da base governista, mas ainda falta articulação”, completou.

Em relação à reforma da Previdência, Kataguiri acredita que grande parte do texto proposto pelo governo Bolsonaro vai ser desidratado após passar pela Câmara e pelo Senado. “Duvido que mais da metade do texto sobreviva”, disse. O líder do MBL acredita que as idades mínimas para aposentadoria defendidas pela administração, de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, será modificada, assim como a mudança na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para deficientes físicos e idosos de baixa renda, além das regras mais duras para aposentadoria rural. Como a equipe econômica pretende economizar com o projeto R$ 1,164 trilhão nos próximos 10 anos, um corte pela metade do texto resultaria em uma economia de R$ 582 bilhões na próxima década.

Por outro lado, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), que também participou do evento, demonstrou mais otimismo no que diz respeito ao novo Congresso. “Acho que o aprendizado está sendo cada vez mais absorvido por quem está lá (na Câmara) pela primeira vez”, analisou. Ele ressaltou, contudo, que a reforma previdenciária precisa ser aprovada “imediatamente”. Quem também participou do debate foi Joice Hassellmann, deputada federal pelo PSL-SP. Cotada para virar líder do governo na Câmara no lugar do Major Vitor Hugo (PSL), que tem tido dificuldades na interlocução com os deputados, Hassellmann espera que a reforma seja aprovada na Câmara até o fim de maio.

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