Em uma sessão marcada por altos e baixos, o Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (25) em leve queda, de 0,08%, aos 93.662 pontos, depois de ter recuado 5,45% na semana passada. O índice chegou aos 94.384 pontos na máxima do pregão e atingiu os 93.103 na mínima do dia. O mercado segue atento ao clima tenso na política brasileira.
O presidente Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, trocaram farpas no fim de semana, com o primeiro criticando os parlamentares ligados à “velha política” e o segundo afirmando que o governo é um “deserto de ideias”. Maia é considerado o principal fiador da reforma da Previdência no Congresso, que ainda não tem uma base governista definida. A proposta de mudança nas regras de aposentadoria segue parada na Comissão de Constituição e Justiça, à espera de Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da CCJ, escolher o relator do texto. Uma reunião entre Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) para colocar panos quentes no ambiente político, nesta segunda, ajudou a acalmar os investidores.
No exterior, as principais bolsas globais fecharam o dia em queda, com exceção do índice americano Dow Jones, que subiu 0,06%. Entre as cinco ações mais negociadas do dia, três fecharam em alta: preferenciais da Petrobras (1,26%), Itaú Unibanco (0,15%) e Banco do Brasil (0,71%). Os papeis de Vale (-1,00%) e Ultrapar (-1,20%) recuaram. O dólar comercial caiu 1,15%, negociado por R$ 3,86 depois de duas altas seguidas.