Assustados com o cenário global adverso para os países emergentes e com um Congresso refratário aos projetos do governo federal para o ajuste fiscal, os investidores assumiram o pessimismo e a bolsa brasileira despencou nesta quarta-feira (27): queda de 3,57%, com o Ibovespa aos 91.903 pontos. Foi o pior pregão desde o dia 6 de fevereiro (queda de 3,74%). Com a queda, o índice volta a níveis do começo de janeiro.
O cenário adverso se desenhou na noite de véspera, quando a Câmara dos Deputados aprovou projeto que diminui o poder do governo em mexer no Orçamento. Lá fora, a preocupação é com as negociações comerciais entre Estados Unidos e China, a economia da Turquia e risco de recessão americana.
Todas as ações do Ibovespa, exceto os papeis da Suzano, fecharam em baixa. Os cinco papeis mais negociados do dia foram: preferenciais da Petrobras (-4,51%), Itaú (-3,39%), Bradesco (-3,46%) e Banco do Brasil (-5,54%).
Com o aumento da aversão ao risco, a moeda americana registrou alta de 2,27%, sendo negociada a R$ 3,95.