Ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn voltou a ser preso pela justiça japonesa, na noite desta quarta-feira (4, pelo horário de Brasília). O executivo nascido no Brasil havia sido liberado no dia 6 de março, após pagar fiança de 1 bilhão de ienes (cerca de R$ 34,5 milhões na cotação atual), mas estava proibido de deixar o Japão e era vigiado por câmeras na sua casa. Detido pela primeira vez no dia 19 de novembro do ano passado, Ghosn volta a ser acusado de usar recursos das montadoras para enriquecer indevidamente. Ele teria comprado um iate e coberto empréstimos pessoais com dinheiro de uma transferência milionária para uma distribuidora de carros da Renault e da Nissan em Omã, em uma operação considerada fraudulenta. Ghosn havia anunciado na madrugada de quarta (horário de Brasília) que iria conceder uma entrevista coletiva sobre o caso no próximo dia 11.