Bill Gates tinha 26 anos quando apresentou ao mundo o Windows, em 1985, um sistema operacional amigável que permitiu a popularização do computador pessoal (ou PC, como ficou conhecido na sigla em inglês). Até então, computadores eram uma tecnologia cara e relativamente complicada para as pessoas comuns. Hoje, 1,3 bilhão de pessoas têm PCs em casa ou no trabalho.
Antes do Windows, Bill Gates já tinha aperfeiçoado o primeiro sistema operacional, o MS-DOS, baseado em textos que apareciam numa tela com fundo escuro (que os mais velhos hão de se lembrar), usado inicialmente nos computadores da IBM.
O Windows tinha uma interface gráfica atraente e intuitiva; ninguém precisava ser um nerd da computação para abrir um um jogo ou um programa. Uma das inovações acessórias do Windows foi o mouse, que proporcionou um ganho de agilidade na navegação. Hoje, as versões mais modernas do sistema operacional da Microsoft dispensam o mouse e reconhecem a tecnologia touch screen (em que o usuário seleciona os aplicativos com os dedos).
O Windows teve protagonismo na revolução da informática dos anos 80 até o começo do século 21. Empresas e indústrias de diversos setores viram sua produtividade aumentar à medida que os PCs se tornavam mais rápidos e eficientes. Antes do PC, empresas tinham que reservar um cômodo para abrigar um computador que podia pesar 2 toneladas. Atualmente, o computador mais rápido do mundo faz cálculos matemáticos tão rápidos, que um ser humano precisaria viver 63 bilhões de anos para fazer o mesmo.
O fundador da Microsoft foi reconhecido pela revista Time como uma das 100 pessoas mais importantes do século e é o segundo homem mais rico do mundo, com uma fortuna acumulada em 100 bilhões de dólares. É também o maior filantropo: ao lado de sua mulher, Melinda, Gates já doou aproximadamente US$ 30 bilhões para ajudar crianças carentes em países pobres.