Para a consultoria KPMG, os negócios impulsionados pela mobilidade e conectividade dos automóveis pode gerar um valor até dez vezes maior que a venda ou financiamento de veículos particulares. A conclusão faz parte de um estudo da empresa que analisa a revolução pela qual o setor automotivo passa. A KPMG acredita que a mudança de paradigma no uso do carro, cada vez mais visto como um serviço, não um bem privado, impõe um grande desafio à indústria, que precisa se adaptar a esse novo contexto. Para a companhia, o número de montadoras deve diminuir de maneira acentuada até 2030.
“As montadoras, que implementaram um modelo de negócio consistente por cem anos, estão atravessando um período de transformações sem precedentes. Como a mobilidade pessoal é muito mais ampla que o fornecimento de um veículo, muitas delas planejam se tornar prestadoras de serviços. No entanto, o tempo para criar novas oportunidades está pressionando cada vez mais os líderes dessas empresas”, afirma o líder do setor automotivo da KPMG no Brasil, Ricardo Bacellar.