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Salim Mattar: “Percepção da sociedade sobre as privatizações mudou”

O secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, criticou nesta quinta-feira (8) o tamanho do Estado brasileiro. “Ele é gigantesco, obeso, burocrático e oneroso para o pagador de imposto. Ele inferniza a vida do cidadão e das empresas”, afirmou. Em evento do Banco BTG Pactual, em São Paulo, Mattar disse que a sociedade brasileira está mais convencida sobre a importância de reduzir a influência do setor público. “A percepção em relação às privatizações mudou. As últimas desestatizações, como da BR Distribuidora, foram bem recebidas”, comentou.

O secretário destacou que a orientação do ministro Paulo Guedes (Economia) desde o início do governo é “vender tudo que for possível”. “O Guedes foi claro ao afirmar que o Estado não vai concorrer com a iniciativa privada”, disse. Questionado sobre o que não poderia ser vendido, ele despistou. “Estamos começando de pouquinho, com as estatais mais fáceis para a sociedade absorver melhor. Temos 130 empresas que podem ser privatizadas”, apontou.

Salim Mattar falou também sobre o processo de privatização da Eletrobras, que será feito por meio de capitalização da empresa. “A Eletrobras precisa de R$ 12 bilhões para se manter relevante no mercado. O governo até tem esse dinheiro para alocar, mas não faz sentido quando temos outras áreas com necessidades mais urgentes, como a saúde”, completou. Como a venda do controle da Eletrobras dependerá do aval do Congresso, o secretário disse que é fundamental uma boa relação entre o Executivo e o Legislativo.

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