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Por ora, EUA querem que europeus apenas se comprometam a melhorar acordo com Irã

Por Arshad Mohammed e John Irish e Robin Emmott

WASHINGTON, PARIS, MUNIQUE (Reuters) – Os Estados Unidos rascunharam um caminho pelo qual três principais aliados europeus simplesmente se comprometeriam a tentar melhorar o acordo nuclear com o Irã ao longo do tempo em contrapartida à manutenção do pacto pelo presidente Donald Trump com a renovação de um alívio nas sanções dos EUA em maio.

A abordagem, apresentada em um telegrama do Departamento de Estado obtido pela Reuters e em uma entrevista com uma fonte nesta semana, ainda encontra obstáculos. Os aliados europeus não têm certeza do que vai satisfazer Trump e estão relutantes em se comprometer dessa forma só para descobrir que ele vai pedir mais, disseram duas fontes europeias e uma ex-autoridade dos EUA.

A definição, no telegrama, do que os Estados Unidos esperam dos europeus, que não foi divulgado previamente, define um padrão abaixo do que Trump disse em janeiro e pode facilitar um acordo, disseram cinco autoridades europeias e quatro ex-funcionários norte-americanos.

“Estamos pedindo por seu compromisso para trabalharmos juntos e buscar um acordo suplementar que enderece o desenvolvimento iraniano e seus testes de mísseis de longo alcance, garanta fortes inspeções pela AIEA e fixe as falhas da “cláusula do anoitecer”, diz o telegrama.

O ponto mais importante do acordo de julho de 2015 entre o Irã e seis grandes potências – Reino Unido, China, França, Alemanha, Rússia e os Estados Unidos – era que o Irã limitaria seu programa nuclear em troca de alívio nas sanções que prejudicaram sua economia.

Trump vê três defeitos no acordo: a falha em abordar o programa iraniano de mísseis balísticos; os termos que definem como inspetores internacionais podem visitar as unidades nucleares do Irã; e as cláusulas do “anoitecer”, pelas quais os limites no programa nuclear iraniano começam a expirar depois de 10 anos. Ele quer que todos os três pontos sejam fortalecidos para os Estados Unidos continuarem no acordo.

O Departamento de Estado disse que não comentaria o telegrama, informando que não discutiria comunicações internas. A Casa Branca não respondeu aos pedidos para comentários.

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