Quase um ano depois da tragédia do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, o Ministério Público de Minas Gerais denunciou, nesta terça-feira (21), Fabio Schvartsman, ex-presidente da mineradora, mais 15 pessoas e as empresas Vale e TÜV SÜD (empresa alemã contratada pela Vale para inspecionar a estrutura e garantir a estabilidade da barragem) pelo crime de homicídio doloso, aquele em que há a intenção de matar. A barragem I da Mina do Córrego do Feijão se rompeu em 25 de janeiro de 2019, deixando 270 vítimas. Destas, 259 foram identificadas pela Polícia Civil de Minas Gerais. Os bombeiros ainda procuram 11 desaparecidos, na maior operação de buscas do país. Em nota, a TÜV SÜD disse que está oferecendo “cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento”. A Vale ainda não se manifestou.