Os investidores ignoraram o rebaixamento do rating soberano do Brasil pela agência Fitch e levaram o Ibovespa a ultrapassar pela primeira vez os 87.000 pontos na sexta-feira (23): 87.293 pontos, alta de 0,70%. Após o anúncio do corte da nota, o índice chegou a cair 0,60%, mas logo se recuperou. “A economia, no Brasil e no mundo, vai bem e a cada trimestre as notícias são melhores”, diz Pedro Galdi, analista de investimentos da corretora Magliano. “Nesse cenário, as empresas apresentam melhores resultados, o lucro aumenta e, consequentemente, as ações de valorizam.” Nas projeções da Magliano, o Ibovespa deve fechar o ano no patamar dos 92.000 pontos. “Mas devemos revisar esse número para cima”, diz o analista, que lembra que, para os investidores externos, a bolsa brasileira ainda está barata – quando os preços são convertidos em dólares.