O investidor brasileiro é maioria na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) pela primeira vez desde 2014. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a participação do capital nacional no mercado de ações superou a do estrangeiro e fechou 2019 em 52% contra 48%. A queda da taxa básica de juros (Selic) para o menor patamar da história, que afeta a rentabilidade da renda fixa, foi um dos principais fatores para a entrada do investidor local na B3. Já no caminho inverso, uma parcela significativa de estrangeiros deixou o país por conta das incertezas na economia, tanto pela demora na aprovação da reforma da Previdência no cenário doméstico quanto buscando opções mais seguras lá fora com a disputa comercial entre Estados Unidos e China, além dos protestos registrados em diversos países da América Latina. A tendência é que o número de brasileiros investindo na Bolsa continue em expansão, com a estabilidade econômica e a perspectiva de uma retomada mais consistente. Já o avanço das reformas, como a tributária, e da agenda de privatizações tende a favorecer o retorno do capital estrangeiro.