A Nissan abriu um processo contra seu ex-presidente, Carlos Ghosn, sob a alegação de “gestão fraudulenta”. Segundo a Nissan, o brasileiro realizou pagamentos indevidos a familiares, fez uso privado de jatos corporativos e não cumpriu normas de compliance. A Nissan também incluiu no processo valores despendidos na investigação interna que detectou “fraudes” cometidas pelo ex-presidente. O valor do processo é de R$ 400 milhões.
“Os danos financeiros reivindicados pela Nissan estão relacionados com a violação do dever fiduciário de Ghosn como diretor da companhia e sua apropriação indevida de recursos e ativos da Nissan”, afirmou a companhia, em comunicado.
Ghosn foi preso no Japão em novembro de 2018, mas conseguiu a liberdade condicional em abril do ano passado. Na virada do ano, fugiu do Japão para o Líbano.