MOSCOU (Reuters) – Os militares da Rússia acusaram, nesta terça-feira, rebeldes da região síria de Ghouta de dispararem tiros de morteiro contra uma rota de retirada de pessoal aberta para permitir que civis deixem a zona de conflito, de acordo com agências de notícias russas.
Como resultado, nenhum civil foi capaz de deixar a área por meio da rota de saída no assentamento de Vafidin, disseram militares russos, segundo a agência de notícias RIA.
A Rússia, que apoia o governo sírio, ordenou a implementação de uma trégua de 9h às 14h e a criação de um “corredor humanitário” para que civis pudessem deixar a área, o último grande reduto rebelde perto de Damasco.
“Às 9h da manhã, um corredor humanitário foi aberto para civis deixarem a zona de pacificação”, disse o general russo Viktor Pankov, segundo agências de notícias russas.
“Agora, há intensos disparos do lado rebelde e nenhum civil saiu”.
Agências de notícias russas disseram que forças do governo sírio, auxiliadas pelas Forças Armadas da Rússia, haviam criado as condições necessárias para que os civis fossem recebidos com segurança em Vafidin, e que cuidado médico estava disponível por perto se necessário.
Ônibus para levar civis a locais onde serão temporariamente abrigados estavam aguardando, segundo as agências.
(Reportagem de Andrew Osborn)